Autor: Rui Jorge Cabral
O candidato pela lista nacional da AD–Aliança Democrática nas eleições europeias do próximo dia 9 de junho, Paulo do Nascimento Cabral, defendeu a aposta “nuns Açores cada vez mais bem posicionados na Transição Verde, numa mudança ecológica eficaz, com plena utilização das energias renováveis disponíveis e obedecendo a todos os trâmites da descarbonização”.
Citado em nota de imprensa, Paulo do Nascimento
Cabral, que vai em sétimo lugar na lista da AD, falava durante uma
visita à Graciólica, central de energia na ilha Graciosa.
Na ocasião,
o candidato da AD lembrou que os dados desta Central “mostram que mais
de um terço dos dias do ano, aqui na ilha Graciosa, são abastecidos por
energia renovável”, considerando, por isso, que “viemos aqui reforçar
que é possível”.
Paulo do Nascimento Cabral lembrou ainda que “com este trabalho já se pouparam mais de 10 milhões de litros de combustível fóssil, evitando-se as respetivas emissões carbónicas, sendo injetados menos dois milhões de litros de combustível na Central térmica”.
Para o candidato açoriano da AD, “isso mostra-nos uns Açores bem posicionados para a Transição Verde”, referindo ainda que “uma das nossas propostas é pedir à Comissão Europeia uma Estratégia Europeia para a Geotermia, mas aqui já temos a plena utilização das energias eólica e solar, com bons resultados”.
Para Paulo do Nascimento Cabral, “é muito importante que estes projetos na área das energias renováveis tenham também aceitação social, para que as pessoas percebam a real valorização que os mesmos criam no seu dia-a-dia, na redução dos custos com a eletricidade ou com a energia”.
Paulo do Nascimento Cabral lembrou também a dimensão da Estratégia Europeia para o Hidrogénio Verde, “que é hidrogénio que se produz a partir de fontes renováveis como as que acabamos de ver [energia eólica, energia solar], que nos garantem a produção de um gás de alta qualidade, que serve principalmente para as indústrias com consumo intensivo de energia, reduzindo naturalmente o consumo de combustíveis fósseis”.
Por isso, o candidato açoriana da AD ao Parlamento Europeu considerou que “o Hidrogénio Verde é uma área de futuro, de grande aposta por parte da Comissão Europeia, em que também devemos apostar, pois temos condições excecionais para tal, beneficiando desde os pequenos consumidores até às grandes indústrias”.
Por fim, Paulo do Nascimento Cabral manifestou
esperança em que “podemos alcançar uma boa vitória no próximo dia 9” e
garantiu que “toda esta experiência que eu trago, não apenas na área da
Energia, mas nas negociações daqueles que têm sido os principais
dossiers associados aos Açores como Região Ultraperiférica, será um
processo para continuar, defendendo os nossos interesses e alertado para
as nossas especificidades”.