Açoriano Oriental
EUA
Violência escolar matou 65 pessoas em oito anos
A violência escolar nos Estados Unidos custou a vida a 65 pessoas, em oito anos.

Autor: Lusa / AO online
    O balanço abarca um período que começou em 1999, com a tragédia de Columbine, em que dois estudantes mataram 13 pessoas numa escola do Colorado, e se estende até quarta-feira, dia em que outro estudante feriu cinco pessoas antes de suicidar-se.

    No tiroteio de quarta-feira, um estudante de 14 anos, suspenso, abriu fogo num liceu da baixa de Clevland (Ohio) antes de suicidar-se. Cinco pessoas foram levadas para os hospitais, três adolescentes e dois adultos, disseram as autoridades.

    A acreditar nos media norte-americanos, o adolescente que esteve na origem dos tiros, tinha sido suspenso terça-feira e estava cheio de ódio por isso.

    Foi o primeiro incidente do género que se registou nos Estados Unidos desde 16 de Abril deste ano, quando o estudante sul-coreano Cho Seung Hui matou na Universidade Politécnica de Virgínia 32 estudantes, antes de pôr termo à vida.

    Antes desta grande tragédia da Virigínia, o episódio da escola superior de Columbine, no Colorado, com os seus 15 mortos, era o mais grave de quantos se tinham registado na história do país.

    As imagens desta escola deram a volta ao mundo e foram imortalizadas no documentário do mesmo nome de Michael Moore.

    Por ordem cronológica, na lista destas tragédias ligadas à violência escolar, o episódio seguinte, registado em Outubro de 2006, é o protagonizado por Charles Carl Roberts, que matou cinco meninas numa escola Amish, na Pensilvânia, depois de ter retido durante horas uma dezena de alunas.

    A 29 de Setembro de 2006, um adolescente de 15 anos matou o director de um colégio em Cazenovia, no Wisconsin, e apenas dois dias antes, no Colorado, um homem de 53 anos sequestrou seis meninas, abusou delas e acabou por matar uma antes de suicidar-se.

    Em Março de 2005, outro adolescente matou o avô e a noiva deste e foi depois para a escola em Red Lake, Minesota, onde matou o guarda de segurança, um professor e cinco companheiros antes de suicidar-se.
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