Açoriano Oriental
Valor médio da avaliação bancária caiu 6,1% em outubro
O valor médio de avaliação bancária da habitação manteve a tendência decrescente em outubro, fixando-se nos 1026 euros/m2, menos 0,1% que em setembro e menos 6,1% em termos homólogos, divulgou o INE.
Valor médio da avaliação bancária caiu 6,1% em outubro

Autor: Lusa/AO online

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), esta evolução resultou de uma diminuição de 0,3% do valor médio de avaliação dos apartamentos e do aumento de 0,3% registado nas moradias.

As regiões de Lisboa (com decréscimo de 0,4 %), do Norte (menos 0,2%) e do Centro (menos 0,3%) foram as que mais influenciaram o decréscimo mensal do valor médio de avaliação para o total do país.

De acordo com o INE, “a generalidade das regiões NUTS II registou taxas de variação homóloga menos negativas que as observadas no período anterior”, sendo que Lisboa, com um valor médio de avaliação de 1.217 euros/m2 (menos 8,5%), foi a que mais contribuiu para a diminuição homóloga do valor médio do total do País.

Numa análise por tipologia, verifica-se que o valor médio de avaliação bancária dos apartamentos diminuiu 0,3% em outubro face ao mês anterior, para 1.057 euros/m2.

A redução mais intensa aconteceu na região do Alentejo (menos 1,9%), para 909 euros/m2.

Em termos homólogos, o valor médio de avaliação dos apartamentos no total do país recuou 6,6%, menos que os 1,2 pontos percentuais de setembro, tendo os contributos mais influentes para esta variação sido dados pelas regiões de Lisboa, Norte e Centro, com taxas de variação negativas de 8,5, 5,6 e 6,1%, respetivamente.

Relativamente às moradias, o valor médio de avaliação bancária para o total do país fixou-se em 971 euros/m2, mais 0,3% que em setembro.

O INE nota que apenas as regiões do Centro (848 euros/m2) do Alentejo (922 euros/m2) e a Região Autónoma da Madeira (1291 euros/m2) apresentaram variações em cadeia negativas (menos 0,2%, menos 0,3% e menos 5,3%, respetivamente).

Em termos homólogos, o valor médio de avaliação das moradias diminuiu 6,2%, com a taxa de variação de menos 8,5% da região centro a ter “o contributo mais expressivo” para a redução de valor no total do país.

Face a setembro e à média do país, a análise dos índices do valor médio de avaliação bancária de habitação por NUTS III apresenta decréscimos em 18 das 30 regiões analisadas.

O Baixo Alentejo protagoniza a diminuição mais acentuada (menos 3,1%) e a região da Cova da Beira o maior acréscimo do índice (6,0%).

Analisando as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, a primeira registou, em outubro, um valor médio de avaliação bancária de 1.217 euros/m2, menos 0,4% e menos 8,5% face a setembro e em termos homólogos, respetivamente.

Na Área Metropolitana do Porto, o valor médio de avaliação foi 964 euros/m2, traduzindo variações em cadeia e homóloga de 0,5% e de menos 7,0%, pela mesma ordem.

Os municípios de Lisboa e do Porto mantiveram os valores médios de avaliação mais elevados das respetivas áreas metropolitanas: 1.767 e 1.303 euros/m2, respetivamente.

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