Vaga de carteiristas levou ao encerramento temporário do museu do Louvre

O Louvre, em Paris, encerrou esta quarta-feira temporariamente as portas na sequência de uma greve de funcionários provocada por inúmeros roubos praticados por grupos organizados de carteiristas, por vezes violentos, dentro das instalações do museu.


O encerramento do Louvre, o principal museu de Paris e um dos maiores a nível mundial, foi divulgado hoje à tarde pelas agências internacionais.

Momentos mais tarde, uma representante sindical, Christelle Guyader, indicou, em declarações à agência francesa AFP, que o Louvre vai reabrir portas na quinta-feira, após a administração do equipamento cultural ter concordado estabelecer um conjunto de medidas e reforçar a presença da polícia junto das instalações do museu.

Os funcionários do Louvre decidiram convocar a paralisação porque não conseguem enfrentar o aumento significativo de roubos praticados por carteiristas dentro das instalações do museu. Muitas vezes os roubos são praticados por grupos organizados, alguns compostos por mais de 30 crianças.

“Muitas vezes [os funcionários] vêm trabalhar com medo porque são confrontados com grupos organizados de carteiristas, cada vez mais agressivos e que incluem crianças, que entram de forma gratuita no museu e que, mesmo depois de terem sido interrogados pela polícia, regressam alguns dias depois”, relatou a representante sindical.

Vários funcionários descrevem, segundo Christelle Guyader, que foram “cuspidos, insultados, ameaçados e agredidos” pelos carteiristas. Os trabalhadores do museu também descrevem que os grupos são muitas vezes compostos por crianças da Europa de leste.

O Louvre tem cerca de mil funcionários, mas as equipas diárias são compostas por 470 pessoas.

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