Autor: AO Online/ Lusa
O ataque ocorreu durante a manhã de hoje quando o terrorista fez explodir o carro-bomba que conduzia.
Em comunicado, o Ministério da Defesa argelino precisou que a vítima mortal é um soldado que estava na barreira e que mandou parar o veículo suspeito.
Este é o segundo incidente armado registado na zona depois de, em 22 de novembro, a organização Estado Islâmico (EI) reivindicar a autoria de um ataque em que morreram dois jihadistas e oito soldados argelinos.
A atividade dos movimentos islâmicos radicais aumentou nos últimos anos nos países do Sahel, incluindo no vasto território no sul da Argélia, fomentado pela instabilidade na Líbia, Nigéria e Mali, onde se registam graves conflitos internos.
Esta atividade subversiva verifica-se também na fronteira com a Tunísia, um dos países de onde são originários milhares de voluntários que nos últimos anos se juntaram às organizações jihadistas espalhadas pelo mundo, como a rede Al-Qaida e o EI.
Segundo a revista especializada em temas militares Al Yeish (Exército), órgão de propaganda do Ministério da Defesa, as forças armadas argelinas mataram 32 presumíveis islâmicos radicais em 2018 e detiveram outros 157.
Outras 170 pessoas foram detidas por alegada colaboração logística com organizações jihadistas, enquanto unidades especiais do Exército localizaram centenas de depósitos ilegais de armas e outro material destinado à fabricação de explosivos, em diferentes zonas do país, especialmente nas zonas do sul, com fronteiras com o Mali, Níger e Líbia.