Açoriano Oriental
UE mobiliza ajuda humanitária de 900 ME para 80 países, quase metade para África

A Comissão Europeia aprovou um orçamento de perto de 900 milhões de euros para prestar ajuda humanitária a 80 países, quase metade destinados a África, visando apoiar populações necessitadas em zonas de conflito ou com crises alimentares.

UE mobiliza ajuda humanitária de 900 ME para 80 países, quase metade para África

Autor: Lusa/AO Online

Em comunicado, o executivo comunitário aponta que a União Europeia (UE), enquanto “principal doadora de ajuda humanitária global”, pretende com esta verba responde a questões como “os prolongados conflitos em África e no Médio Oriente, [mas também] às graves crises alimentares e crises humanitárias que se estão a intensificar e a colocar em risco a ajuda aos mais necessitados”.

Assim, dos cerca de 900 milhões de euros, a maior fatia - 400 milhões de euros - será destinada a África, onde “a ajuda da UE apoiará as pessoas afetadas por conflitos de longo prazo na República Democrática do Congo, as que sofrem crise alimentar e nutricional no Sahel e as deslocadas devido à violência no Sudão do Sul, República Centro-Africana e bacia do Lago Chade”, precisa Bruxelas na nota.

Para o Médio Oriente, a UE vai mobilizar 345 milhões de euros, que visam apoiar a população afetada pela “crise na Síria e os seus refugiados nos países vizinhos, bem como pela situação extremamente crítica no Iémen”.

A Comissão Europeia explica ainda que para a Ásia e a América Latina serão alocados 111 milhões de euros, com o intuito de a UE “continuar a ajudar as populações mais vulneráveis afetadas pela crise na Venezuela e os refugiados nos países vizinhos”, bem como de “prestar apoio em países asiáticos como o Afeganistão - que testemunhou guerra por quase quatro décadas -, Myanmar e Bangladesh, que abrigam populações ‘rohingyas’”.

Citado pelo comunicado, o comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarčič, aponta que as “crises humanitárias estão a aumentar, em termos de complexidade e gravidade”, pelo que, a seu ver, “a Europa tem a responsabilidade de mostrar solidariedade e apoio aos mais necessitados”.


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