Trump e Biden recordam 11 de setembro mas sem se cruzarem

Os dois principais candidatos à Casa Branca, Donald Trump e Joe Biden, juntam-se esta sexta-feira às homenagens nos EUA que recordam os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, em Nova Iorque, mas sem se cruzarem.



Familiares das vítimas dos ataques às Torres Gémeas começaram a reunir-se na praça do memorial do 11 de setembro, em Nova Iorque, que receberá a visita do candidato democrata Joe Biden, que depois se deslocará para Shanksville, na Pensilvânia, recordando as vítimas do voo que explodiu naquela região, onde também estará o Presidente Trump, embora em momento diferente.

Trump usou a sua conta pessoal na rede social Twitter para dizer que os Estados Unidos estão a honrar o compromisso feito em 2001 para nunca esquecer as quase 3.000 pessoas “inocentes que foram mortos sem sentido”, referindo-se ao ataque terrorista reivindicado pela organização Al-Qaeda.

Biden estará no memorial do 11 de setembro, em Nova Iorque, onde este ano não se repetirá a tradição de ler os nomes das vítimas do ataque às Torres Gémeas, no âmbito das restrições da cerimónia por causa da pandemia de covid-19.

De seguida, Biden segue para Shanksville, onde Trump terá já falado numa cerimónia matinal, para prestar a sua homenagem.

O vice-Presidente dos EUA, Mike Pence, também deverá estar no memorial do 11 de setembro, em Nova Iorque, onde a cerimónia que tradicionalmente marca o ataque terrorista não conta com discursos de políticos, embora eles possam estar presentes.


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