Açoriano Oriental
Após nove meses
Troca de comandantes na GNR
O major Rui Baltazar, comandante do Grupo Fiscal dos Açores, termina hoje as funções de responsável máxima da actuação da Brigada Fiscal da Guarda Nacional Republicana (GNR) na Região.
Após nove meses a comandar de forma interina é chegado o momento de transmitir a pasta ao major de Infantaria, Alberto Rodrigues, licenciado em Economia.
Troca de comandantes na GNR

Autor: Luís Silva/AO Online
O major Rui Baltazar chegou aos Açores em Fevereiro deste ano para substituir de forma interina o coronel Pires, enquanto aguardava a colocação de um novo comandante.
Agora, uma semana depois da publicação no Diário da República da nova Lei Orgânica da GNR, chega um novo comandante para a Brigada Fiscal da GNR nos Açores, que será transformada numa Unidade de Controlo Costeiro e Unidade de Acção Fiscal.
O major Baltazar salienta que sempre dirigiu a instituição “numa situação de comandante interino à espera da chegada do futuro comandante”, por isso, considera que parte “numa boa altura”, porque vai entrar em vigor a reestruturação da GNR.
“Entendo que deve ser o futuro comandante a avançar com a reestruturação”, sublinha o Major Baltazar.
Apesar de transmitir os poderes ao major Alberto Rodrigues explica que se vai manter nos Açores, durante as próximas semanas “em apoio ao novo comandante” para depois regressar ao continente e ficar a aguardar colocação noutra unidade da GNR.
Durante os nove meses em que exerceu o comando da Brigada Fiscal nos Açores conseguiu implementar o Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA), onde promoveu diversas investigações contra os crimes ambientais na Região e a falta de licenciamento na construção de algumas estruturas, como aconteceu no Nordeste, ou recentemente com as lojas de animais em Ponta Delgada.
Também implementou novas formas de combate à fuga na Lota e liderou algumas das investigações tributárias de relevo sobre diversas empresas regionais, algumas, inclusivamente ainda a decorrer.
O major Rui Baltazar considera que “viveu uma experiência muito positiva nos Açores”, assumindo que “parte melhor comandante”, porque encontrou um grupo de pessoas “com bons conhecimentos técnicos e grande conhecimento da Região”.
A grande dificuldade sentida no trabalho foi a dispersão das ilhas, que provoca uma acção de comando “dispersa”, enquanto no continente é um comando global.
“Os Açores têm uma característica diferente para a Brigada Fiscal. Em termos aduaneiros, fiscais e tributários é bom, porque as mercadorias são fiscalizadas no momento da chegada em locais fixos.
Em contrapartida existe a dispersão das ilhas, a qual provoca diferenças na liderança e comando. Em Coimbra, por exemplo, um comandante consegue fiscalizar toda a sua área num dia ou dois, enquanto aqui não se consegue”, concluiu.

Novo comandante
O major de Infantaria Alberto Rodrigues assume hoje o comando do Grupo Fiscal dos Açores, ficando com a responsabilidade de liderar a futura Unidade de Controlo Costeiro e Unidade de Acção Fiscal, que vai substituir a Brigada Fiscal.
Anteriormente, Alberto Rodrigues foi presidente do Conselho Administrativo da Brigada Territorial nº2, oficial de informações da Brigada Territorial nº2, segundo comandante do Grupo Territorial de Sintra, oficial de operações da Brigada Territorial nº2, comandante do agrupamento de apoio de serviços do comando geral da GNR, comandante da companhia de Transportes do agrupamento de apoio de serviços do Comando Geral da GNR, adjunto da chefia do serviço de informática do Comando Geral da GNR e comandante da secção Territorial da GNR do Montijo.
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