Autor: Carmo Rodeia
Na origem da decisão do tribunal estão os votos por correspondência que não terão respeitado os estatutos da organização.
A decisão do tribunal provoca agora um vazio na liderança da Câmara de Comércio e Industria de Ponta Delgada. Segundo a noticia avançada ontem pela RTP Açores, Mário fortuna ainda não decidiu se vai ou não recorrer da sentença.
Durante as ultimas eleições foram anulados 39 votos por correspondência mas foi aceite um indeterminado número de votos que foram apresentados no interior de uma caixa ao secretário geral da Câmara de Comércio. Também foram apresentados 162 envelopes, contendo votos de associados que foram entregues á mesa da assembleia. O Tribunal conclui, agora, que neste tipo de assembleias gerais onde não está definido um numero minimo de associados, apenas os presentes podem votar, considerando assim nulos todos os votos por correspondência.
Os suficientes para diminuir a vantagem entre a lista mais votada e a perdedroa, encabeçada pelo antigo presidente Costa Martins. De resto, uma das testemunhas ouvidas em tribunal depois da impugnação do acto solicitada por um associado que integrava a lista perdedora.