Açoriano Oriental
Tabaqueira passa a mensagem de que “a praia não é um cinzeiro”

Campanha passou por três praias de São Miguel com o objetivo de incentivar o correto depósito das beatas para evitar que cheguem aos oceanos

Tabaqueira passa a mensagem de que “a praia não é um cinzeiro”

Autor: Paula Gouveia

Com o slogan “O lugar das beatas é no lixo”, a Tabaqueira, subsidiária da Philip Morris International em Portugal, percorreu, durante o verão, praias de todo o país com a campanha “A praia não é um cinzeiro”.

Nos Açores, a ação realizou-se, em parceria com o Açoriano Oriental, durante quatro dias nas praias das Milícias, Areal de Santa Bárbara e Água d’Alto, tendo como objetivo sensibilizar os utentes das praias para o correto depósito dos resíduos provenientes dos produtos do tabaco, uma vez que uma percentagem elevada dos mesmos acaba por ir parar aos oceanos e praias.

Para o efeito, durante as ações foram distribuídos cinzeiros de praia, para que os consumidores de tabaco pudessem armazenar beatas, de modo a, posteriormente, descartarem estes resíduos de forma responsável e correta.

“A sensibilização ambiental é um processo contínuo, de resiliência e de perseverança”, salienta Rui Minhós, administrador e diretor de Assuntos Institucionais da Tabaqueira, explicando que, “nas praias do continente e nas ilhas, foram distribuídos cerca de 13 mil cinzeiros portáteis reutilizáveis no âmbito da segunda edição da iniciativa ‘A Praia Não é Um Cinzeiro’, o que significa que “conseguimos alcançar, pelo menos, 13 mil consumidores adultos, e consciencializá-los para o correto descarte das beatas, procurando a sua mobilização – fumadores e não fumadores – para a recolha dos filtros e limpeza dos resíduos que encontrem no areal”. Por essa razão, “é, sem dúvida, uma iniciativa que tem, não só o mérito de promover a recolha de resíduos, como serve também de bom exemplo a todos os banhistas”, sublinhou.

Para o administrador da Tabaqueira, “a mudança consegue-se por via do exemplo, do alerta contínuo e da perceção de que a alteração de comportamentos e os resultados que daí advêm podem ser fonte de satisfação e orgulho pessoal, ao mesmo tempo que têm um real impacto no nosso planeta”.

Na opinião de Rui Minhós, “hoje, os cidadãos estão muito mais sensíveis e mobilizados para darem resposta a temáticas ambientais, reciclam mais, estão mais atentos à correta deposição dos resíduos. Não tenho dúvidas que esta campanha consegue fazer chegar a mensagem certa aos portugueses, sobretudo numa altura de descanso, em que estão mais livres para dedicar alguns minutos da sua atenção para estas matérias, refletindo sobre a importância de fazerem diferente e fazerem bem”.

A Tabaqueira, que está presente nos Açores, há 40 anos, através de uma parceria estratégica com a Fábrica de Tabaco Micaelense (FTM), “assumiu, em 2016, o desígnio de alterar o paradigma da indústria, comprometendo-se a contribuir para a construção de um futuro melhor, mais sustentável” e “minimizar as externalidades negativas da atividade, numa estratégia de criação de valor a longo prazo”, através do “desenvolvimento e disponibilização de novos e melhores produtos”, e também “das nossas políticas de recursos humanos e de interação com a comunidade e, naturalmente, a proteção ambiental, afirma ainda o administrador e diretor de Assuntos Institucionais da Tabaqueira.
E, em específico, “no âmbito da proteção ambiental, um dos focos do nosso trabalho é precisamente a organização de iniciativas de sensibilização ambiental junto da população portuguesa, em particular dos fumadores adultos, no sentido de alertar para a necessidade de proceder ao correto descarte, não apenas dos resíduos provenientes dos nossos produtos, mas também do lixo em geral”.

Mas, nos Açores, a ação vai para além da área ambiental: “temos implementado um programa de responsabilidade corporativa, que passa pelo apoio a organizações não governamentais (e no qual destaco a parceria com a Cáritas de São Miguel, que conta já com dez anos) e a causas que são maiores: a recente doação ao Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), em conjunto com a FTM, de cinco sensores de gás”, adianta Rui Minhós.


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