Autor: Lusa/AO Online
De acordo com um comunicado do sindicato, é uma das mais elevadas adesões dos últimos anos.
Na noite passada, a polícia foi chamada a intervir no centro de distribuição dos CTT em Cabo Ruivo, Lisboa, para permitir a saída dos primeiros quatro camiões depois do início da greve na empresa.
Os trabalhadores, que receiam a destruição da empresa com a privatização, criticam a atuação do Corpo de Intervenção da PSP, que acusam de “carregar de forma vergonhosa” sobre o piquete de greve e de outras organizações que se encontravam no local.
Segundo o sindicato, a intervenção da PSP foi “encomendada para atacar de forma indecorosa e brutal” as pessoas que compunham o piquete, o secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, e os deputados Bruno Dias (PCP) e Pedro Soares (BE).
Trabalhadores dos CTT de todo o país reúnem-se hoje em plenário pelas 14:30 na Praça dos Restauradores, em Lisboa, para decidirem a continuação do protesto.
Cerca das 15:00, vão dirigir-se em manifestação até ao Ministério das Finanças.
Uma delegação do sindicato irá ainda entregar na Assembleia da República “uns largos milhares de postais” a exigir a não privatização da empresa, assinados por cidadãos de todo o país.
O sindicato anunciou ainda, em comunicado, que às 17:00 terá uma delegação a reunir-se com a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, em que defenderá as posições de oposição ao negócio de venda dos CTT.
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