Autor: Lusa/AO online
O estudo sublinha que a deterioração desta atividade acentuou-se em 2011, ano em que se registou uma descida da produção de 9,4%, mantendo-se a tendência de baixa no biénio 2012/2013.
A DBK antecipa também “uma contração significativa” do mercado de construção residencial, baseando-se na quebra no número de licenças concedidas para a construção de novos fogos em 2011 e nos primeiros meses de 2012.
A construção de edifícios diminuiu 10,5% em 2011, sendo a construção residencial o segmento que teve pior desempenho, com uma produção de 4326 milhões de euros, reduzindo a sua quota em 26,9% sobre o total.
A DBK prevê que, em 2012, a construção não residencial registará igualmente uma evolução negativa devido à redução dos novos projetos para edifícios privados.
A atividade de engenharia civil, que caiu 2,2% em 2011 aproximando-se dos 7700 milhões de euros, “será penalizada pelos ajustamentos orçamentais da administração pública”.
O estudo salienta que “a curto e médio prazo irá intensificar-se a tendência de internacionalização do setor”, apontando o défice de infraestruturas em países em desenvolvimento como uma oportunidade para as construtoras portuguesas.