Autor: Lusa/AO Online
A Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente, através da Direção Regional do Ambiente, adjudicou a empreitada, com um prazo de execução de sete meses, à empresa Tecnovia Açores, Sociedade de Empreitadas S.A., segundo uma nota do executivo. Fonte governamental disse à Lusa que a obra terá início antes do final de 2015.
A nota de imprensa do Governo Regional adianta que a construção do aterro de inertes vai dotar o Corvo das condições necessárias para a deposição dos resíduos de construção e demolição não perigosos, que não podem ser reutilizados ou reciclados noutras obras.
O Corvo, classificada como Reserva da Biosfera pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), é a mais pequena ilha do arquipélago dos Açores e nela vivem cerca de 400 pessoas.
“Esta empreitada, inscrita na Carta Regional de Obras Públicas, enquadra-se no Plano Estratégico de Gestão de Resíduos dos Açores, tendo como principal objetivo resolver os problemas ambientais decorrentes da lixeira a céu aberto, nomeadamente os impactes sobre a qualidade do ar e das águas, na saúde pública e na qualidade da paisagem”, refere o executivo açoriano.
As opções do Governo dos Açores em matéria de gestão dos resíduos - com a construção e pleno funcionamento dos centros de processamento em sete das nove ilhas - apontam para que a deposição de resíduos em aterro seja reduzida ao mínimo indispensável e que os atuais locais de deposição sejam objeto de intervenções de selagem e recuperação paisagística.
Segundo o executivo, as empreitadas referentes à selagem de aterros nas ilhas Graciosa e Flores estão em fase de conclusão.
No início de 2016 arrancará a selagem do aterro de Santa Maria, já adjudicada, e serão desencadeados os procedimentos para abertura dos concursos das selagens no Faial e em São Jorge.
Até 2020, a região pretende preparar para reutilização e reciclagem pelo menos 50% dos resíduos urbanos.