Autor: Lusa/AO online
"Houve uma espécie de OPA [Oferta Pública de Aquisição] nacional, uma nacionalização da campanha tomada pelo primeiro-ministro e eu acho que isso dificultou a passagem da mensagem europeia. Mas, não rejeito as nossas responsabilidades", afirmou.
Paulo Rangel, que entrou sozinho na sala onde vários dirigentes acompanharam a noite eleitoral, num hotel do Porto, sublinhou que o partido fez tudo o que estava ao seu alcance, contudo, a mensagem "não passou como gostariam".
"Nós arrancamos para este desafio em circunstâncias difíceis para os partidos, com a criação de novos partidos na área do PSD, alguma turbulência interna e, a partir dai, definimos um rumo", acrescentou.
O eurodeputado considerou ainda que a campanha foi "difícil" por causa da "nacionalização excessiva" que, no seu entender, perverteu a lógica das eleições europeias que têm uma dimensão nacional, "mas, não ao ponto de as tornar exclusivas como acabou por acontecer designadamente por ação de António Costa".