Açoriano Oriental
Quase 1,5 milhões de dólares americanos em notas falsas apreendidas
O fenómeno da contração de moeda, quer do Euro, quer de dólares americanos, aumentou em 2013, tendo no segundo caso sido apreendidas 14.660 notas, no valor de 1.465.821 dólares americanos, indica o Relatório de Segurança Interna (RASI).
Quase 1,5 milhões de dólares americanos em notas falsas apreendidas

Autor: Lusa/AO online

À semelhança de anos anteriores, também 2013 foi um ano de grandes apreensões de dólares americanos falsos, apesar de não ter ocorrido qualquer desmantelamento.

Segundo o relatório foram feitas duas grandes apreensões na área do Porto - uma em maio, em que foram apreendidas cerca de 4.500 notas de 100 dólares e uma segunda, em junho, no âmbito de uma investigação sobre tráfico de droga, em que fora, encontradas 1.016.100 notas de 100 dólares falsas.

Das 14.658 notas de dólares falsas apenas duas não são de 100 dólares, sendo uma de 10 e outra de 20 dólares.

Em relação ao Euro, verificou-se em 2013 um aumento do número de notas de Euro contrafeitas apreendidas, comparativamente ao ano anterior, tendo no total sido apreendidas 3.453 notas, a que corresponde o valor de 737.985 euros. A nota mais contrafeita foi a de 200 euros, com 1907 falsificações.

O RASI assinala que outra nota que teve um acréscimo no número de apreensões foi a de 500 euros, com 612, cifra que ultrapassa largamente os números dos anos anteriores que rondavam as dezenas.

"Este aumento teve a ver, essencialmente, com duas situações, um caso de burla na aquisição de imóveis (3.836 notas) e um caso de um suposto negócio de ouro, diamantes e libras (604 notas).

O número de pessoas detidas em 2013 por contrafação de moeda foi de 15, todos homens, tendo sido deles ficado em prisão preventiva. Contudo, o número de arguidos constituídos nesse ano foi superior (20), 18 homens e duas mulheres.

Relativamente à qualidade das contrafações, o RASI constata que a produção nacional apresentou, regra geral, "falta de qualidade", sendo a maioria obtida por impressão a jacto de tinta.

Já as contrafações oriundas de outros países "variaram muito no grau de qualidade", sendo que as que apresentaram "maior perigo" foram as produzidas em offset, como foi o caso das produções italianas de notas de diversas denominações que circulam em toda a Europa, ou as "bem conseguidas" notas de 200 Euros com origem no Leste da Europa, adianta o relatório.

O RASI sublinha que a maior parte das notas de dólares americanos apreendidas em Portugal foram produzidas por impressão em offset.

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