Autor: Lusa/AO Online
“Não há registo de detenções, nem autos”, disse Nuno Carocha, sublinhando que as pessoas que andam nas ruas entre as 23h00 (menos uma nos Açores) e as 05h00 aceitam a abordagem dos agentes da Polícia de Segurança Pública, o que facilita a fiscalização.
O porta-voz da PSP frisou também que as 10 pessoas que circulavam nas ruas sem justificação regressaram a casa, sem levantar qualquer problema.
Segundo o mesmo responsável, quem circula acata as ordens e ainda não foi necessário acompanhar ninguém a casa.
Nuno Carocha explicou que a PSP dá indicação para que as pessoas regressem a casa com os seus próprios meios, mas caso não tenham como o fazer ou os polícias tenham dúvidas se efetivamente vão para casa ou não, os agentes assegurar esse acompanhamento ao domicílio.
O porta-voz da PSP sustentou que a ação da Polícia, durante o estado de emergência, vai passar pela sensibilização e pedagogia, como tem feito desde o início da pandemia, não passando por “uma abordagem repressiva”.
No entanto, referiu que a PSP vai atuar em caso de desobediência e recusa das ordens da Polícia.
A Polícia de Segurança Pública vai ter “um forte dispositivo policial” nas ruas durante as madrugadas e os próximos dois fins de semana para garantir que o recolher obrigatório é cumprido.
O porta-voz da PSP disse ainda que a fiscalização da Polícia ao estado de emergência vai passar por operações stop e patrulhamento nas ruas de carro e apeado para abordarem as pessoas sobre os motivos da circulação durante o recolher obrigatório.
Portugal
está desde segunda-feira em estado de emergência, que se prolonga até 23
de novembro por causa da pandemia de covid-19, e impõe entre outras
medidas o recolher obrigatório noturno em 121 concelhos com mais casos
de infeção.