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Programa preconiza novo modelo económico com equilíbrio público-privado

O XIII Governo dos Açores, de coligação PSD, CDS-PP e PPM, defende no seu programa um “novo modelo de desenvolvimento económico” que promova o equilíbrio entre o investimento público e privado.

Programa preconiza novo modelo económico com equilíbrio público-privado

Autor: Lusa/AO Online

Segundo o documento, entregue na Assembleia Legislativa dos Açores, e que será discutido e votado na próxima semana, pretende-se um “novo modelo de desenvolvimento económico que concilie e equilibre o investimento público estruturante com o investimento privado, de modo a que aquele se constitua num fator de atração, criação e capacitação das empresas, da riqueza produzida e dos postos de trabalho qualificados e sustentáveis”.

O novo executivo considera que as desigualdades entre ilhas se agravaram, “traduzindo-se em variações demográficas negativas, o que penaliza as ilhas de menor dimensão e em menores oportunidades de fixação para os mais jovens”.

“Sem um crescimento económico sustentável e suficientemente forte, continuaremos entre as regiões mais pobres do país e da Europa”, considera o executivo liderado por José Manuel Boleiro, apontando para uma estratégia global de desenvolvimento “assente numa perspetiva de mercado, seguindo os paradigmas da Europa, que são os que melhores resultados históricos têm trazido ao mundo”.

Para a coligação, o Estado “deve assumir um papel regulador central da economia de mercado nos aspetos em que esta possa falhar”.

O Programa do Governo defende que o desenvolvimento económico dos Açores, a criação de emprego e a fixação das populações “passam necessariamente pelo aumento significativo do investimento privado”.

Sublinhando que no final de 2019 as “responsabilidades totais dos Açores ultrapassavam os 3.000 milhões de euros”, considera-se no documento que “é fundamental pagar o que se deve, não gastar mais do que se tem e estabelecer prioridades”.

O Programa do Governo dos Açores subscreve a “redução máxima do legalmente admitido das taxas nacionais de IVA e IRC" para as empresas e, para as famílias, a “redução máxima da taxa de IRS nos escalões ainda excluídos”.


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