Autor: Lusa/AO Online
"Os estabelecimentos prisionais de Sintra, Linhó, Pinheiro da Cruz, Viseu e Polícia Judiciária de Lisboa e do Porto tiveram uma adesão à greve de 100 por cento", avançou esta segunda-feira à agência Lusa Jorge Alves, presidente do SNCGP.
Os serviços mínimos, nomeadamente a vigilância dos reclusos e a segurança das instalações, estão a ser assegurados pelos guardas em greve. A paralisação está a afectar a abertura de portas dos EP para que os reclusos sejam transferidos, as visitas, a distribuição de correspondência e encomendas, saídas dos detidos para julgamentos, saídas para o trabalho e escola e assistência jurídica e circulação de viaturas celulares, entre outros serviços, segundo a mesma fonte.
O sindicato garante que "vai cobrir a perda de ordenado dos seus associados pela greve".
Os guardas prisionais iniciaram hoje uma greve convocada pelo SNCGP. O sindicato tem marcados dois períodos de greve: hoje, terça e quarta-feira e nos próximos dias 17, 18 e 19.
Um estatuto profissional digno, aposentação aos 60 anos e remuneração ajustada são algumas das reivindicações dos guardas prisionais.