Autor: Lusa/AO Online
O 'ranking', apresentado pelo oitavo ano consecutivo pela prestigiada revista norte-americana, foi preparado com base em 11 indicadores públicos avançados por organismos como o Freedom House, a Fundação Heritage, a Transparência Internacional ou o Banco Mundial, e coloca seis países europeus nos dez primeiros, com destaque para a Irlanda, que nunca tinha chegado ao topo da lista.
Os indicadores utilizados são os direitos de propriedade, a inovação, os impostos, a tecnologia, a corrupção, a liberdade pessoal, de comércio e monetária, a burocracia, a proteção dos investidores e o desempenho da bolsa.
"Há três anos, os governos europeus e o Fundo Monetário Internacional enviaram para a Irlanda 85 mil milhões de euros para apoiar as necessidades orçamentais do país e salvar o sistema bancário", escreve a revista, notando que, apesar de os preços das casas ainda estarem 50% acima dos picos de 2007 – quando surgiu a bolha imobiliária que contribuiu decisivamente para a falência das contas públicas -, "a Irlanda ainda mantém um ambiente extremamente pró-empresarial que atrai investimentos de algumas das maiores empresas do mundo na última década".
A Irlanda continua a atrair investidores apesar dos seus problemas, resumiu uma analista da agência de notação Moody's à Forbes, elencando como grandes vantagens o imposto sobre as empresas (IRC) nos 12,5%, a mão-de-obra altamente qualificada e a língua, que propicia o investimento de países anglófonos.
Os Estados Unidos, por exemplo, investiram na Irlanda quase 130 mil milhões de dólares entre 2008 e 2012, o que é mais do que o investimento conjunto dos 58 anos anteriores, e direcionaram mais dinheiro em investimento externo para a Irlanda do que para todos os países em desenvolvimento na Ásia, de acordo com números da Câmara de Comércio EUA-Irlanda.