Autor: Lusa/AO online
O ministro da Cultura português, José António Pinto Ribeiro, participou segunda-feira numa reunião informal com os seus homólogos europeus durante a qual a questão foi analisada. O selo foi posto em marcha em 2007 por iniciativa da França e de Espanha.
"Portugal apoia a iniciativa", mas importa "avaliar a metodologia" a adoptar e tomar "as cautelas necessárias para não se cair numa duplicação", disse à Lusa uma fonte do ministério, referindo-se ao já existente selo de património da humanidade da Unesco.
Haverá ainda, segundo a fonte, que "verificar e agilizar os critérios de selecção" e "avaliar os modelos de financiamento".
A França, que neste semestre preside à UE, quer estender a iniciativa, até Novembro, a todos os países membros e fazer participar na sua gestão a Comissão Europeia, com a criação de um secretariado que serviria de ponto de contacto entre os lugares e exerceria as funções necessárias para assegurar a sua visibilidade.
Segundo o ministro da Cultura espanhol, César Antonio Molina, apenas se opõe à ideia o Reino Unido, ao passo que a Alemanha, a Suécia e a Dinamarca têm "algumas dúvidas" quanto aos custos e à burocracia, além de temerem que o selo seja confundido com o de património da humanidade da UNESCO.
Na opinião de Molina, o selo "não duplicará o da UNESCO porque cada um tem a sua identidade e características", nem dará origem a complicações por causa dos custos ou da burocracia.
O titular da Cultura espanhol está confiante em que se aprove formalmente a criação do selo numa reunião que os ministros da Cultura têm agendada para finais de Novembro em Bruxelas.
Até agora, 55 lugares, entre os quais a Acrópole de Atenas e os estaleiros polacos de Gdansk,berço do sindicato Solidariedade, já receberam a etiqueta, que identifica, não apenas os elementos representativos da história comum, mas também os valores que os estados membros querem defender.
A seguir por diante a proposta francesa, no futuro será a UE a seleccionar e designar os lugares, algo que o ministro espanhol considerou fundamental.
A distinção aplica-se a monumentos e bens culturais, mas também a lugares naturais ou urbanos e sítios históricos.
"Não se trata de pôr uma placa europeia na torre Eiffel, no Big Ben ou na Pequena Sereia de Copenhagao, mas de dar visibilidade aos lugares que atestam a história e o legado europeus e que relatam a construção comunitária em todas as suas dimensões culturais, humanistas e espirituais", segundo a presidência francesa da UE.
O objectivo é criar uma rede que garanta o acesso ao público, a sinalização dos lugares em diferentes idiomas e a difusão cultural dos mesmos.
Fontes da Comissão Europeia indicaram que Bruxelas apoia a ideia da "Etiqueta de Património Europeu", sempre que esta dê um valor acrescentado a outras iniciativas existentes, como o património comum da UNESCO.
"Portugal apoia a iniciativa", mas importa "avaliar a metodologia" a adoptar e tomar "as cautelas necessárias para não se cair numa duplicação", disse à Lusa uma fonte do ministério, referindo-se ao já existente selo de património da humanidade da Unesco.
Haverá ainda, segundo a fonte, que "verificar e agilizar os critérios de selecção" e "avaliar os modelos de financiamento".
A França, que neste semestre preside à UE, quer estender a iniciativa, até Novembro, a todos os países membros e fazer participar na sua gestão a Comissão Europeia, com a criação de um secretariado que serviria de ponto de contacto entre os lugares e exerceria as funções necessárias para assegurar a sua visibilidade.
Segundo o ministro da Cultura espanhol, César Antonio Molina, apenas se opõe à ideia o Reino Unido, ao passo que a Alemanha, a Suécia e a Dinamarca têm "algumas dúvidas" quanto aos custos e à burocracia, além de temerem que o selo seja confundido com o de património da humanidade da UNESCO.
Na opinião de Molina, o selo "não duplicará o da UNESCO porque cada um tem a sua identidade e características", nem dará origem a complicações por causa dos custos ou da burocracia.
O titular da Cultura espanhol está confiante em que se aprove formalmente a criação do selo numa reunião que os ministros da Cultura têm agendada para finais de Novembro em Bruxelas.
Até agora, 55 lugares, entre os quais a Acrópole de Atenas e os estaleiros polacos de Gdansk,berço do sindicato Solidariedade, já receberam a etiqueta, que identifica, não apenas os elementos representativos da história comum, mas também os valores que os estados membros querem defender.
A seguir por diante a proposta francesa, no futuro será a UE a seleccionar e designar os lugares, algo que o ministro espanhol considerou fundamental.
A distinção aplica-se a monumentos e bens culturais, mas também a lugares naturais ou urbanos e sítios históricos.
"Não se trata de pôr uma placa europeia na torre Eiffel, no Big Ben ou na Pequena Sereia de Copenhagao, mas de dar visibilidade aos lugares que atestam a história e o legado europeus e que relatam a construção comunitária em todas as suas dimensões culturais, humanistas e espirituais", segundo a presidência francesa da UE.
O objectivo é criar uma rede que garanta o acesso ao público, a sinalização dos lugares em diferentes idiomas e a difusão cultural dos mesmos.
Fontes da Comissão Europeia indicaram que Bruxelas apoia a ideia da "Etiqueta de Património Europeu", sempre que esta dê um valor acrescentado a outras iniciativas existentes, como o património comum da UNESCO.