Polícia Judiciária desmantelou grupo que praticava crimes violentos

A Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Contra-Terrorismo, desmantelou na terça-feira na região da grande Lisboa, um grupo organizado de indivíduos que se dedicava à prática de crimes violentos.


Segundo a força policial, o grupo era procurado por praticar raptos agravados, homicídio, roubo, ofensas à integridade física qualificada, extorsões e tráfico de estupefacientes.

O comunicado da Policia Judiciária informa que no domingo de madrugada o grupo raptou um homem no concelho de Sintra, facto que levou a que a operação policial fosse desencadeada.

Na operação, realizada na segunda-feira no concelho do Seixal, foi possível libertar o indivíduo que tinha sido raptado e deter, em flagrante, os seis autores que, naquele momento, com ele se encontravam.

“Terça-feira foram detidos mais dois dos restantes membros do grupo, que foi, assim, desmantelado”, indica a Polícia Judiciária.

No verão já tinham sido detidos outros quatro indivíduos, suspeitos da prática de crimes semelhantes, que desde então se encontram em prisão preventiva.

De acordo com a página de Internet da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, o Ministério Público emitiu sete mandados de detenção contra os membros do grupo, que era dirigido, a partir do interior da cadeia, por um arguido que se encontra a cumprir uma pena de prisão.

Entre os crimes violentos cometidos por este grupo, a página de Internet da procuradoria destaca um rapto ocorrido a 20 de julho em que os arguidos utilizaram uma arma de fogo, espancaram brutalmente a vítima e conseguiram obter em troca da sua libertação, um pagamento de 98.000 euros.

Na sequência dos mandados de detenção emitidos pelo Ministério Público, a Polícia Judiciária surpreendeu os arguidos na execução de um outro rapto de um empresário, a cuja família exigiam a entrega de 100.000 como resgate.

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João Dâmaso Moniz é diretor-geral da Escola Profissional da Ribeira Grande. Foi neste contexto que liderou a lista única, com várias escolas, candidata à Associação de Escolas Profissionais dos Açores, tendo sido eleito presidente da direção da AEPA no passado dia 12 de dezembro para os próximos três anos. Em entrevista ao Açoriano Oriental, João Dâmaso Moniz fala dos desafios que se colocam atualmente ao ensino profissional nos Açores.