Autor: Lusa / Ao online
“Hoje é um dia triste para Espanha, Catalunha e Europa”, disse sábado à noite o norte-americano David Duke aos jornalistas numa conferência improvisada, à porta da Livraria Europa, onde iria apresentar um livro da sua autoria.
O acesso à livraria estava interdito por “razões de segurança”.
“Decidimos suspender a conferência porque a polícia tinha ordens para filmar e gravar tudo e se eu cometesse um deslize seria detido e o livro apreendido”, disse, afirmando que foi violado um dos pilares mais importantes dos Direitos Humanos, a liberdade de expressão.
A polícia marcou presença depois de a procuradora do Ministério Público da Catalunha, Teresa Compte, ter analisado uma queixa apresentada por um grupo de cidadãos, entre as quais se destaca a ex-deputada independentista Pilar Rahola, em que se alertava para uma conferência que poderia fazer apologia do fascismo e racismo.
A polícia autonómica, Mossos d’Esquadra, recorrendo a mais de 14 veículos policiais, bloqueou todos os acessos à Livraria Europa, junto à qual se concentravam mais de 600 manifestantes contra a polémica conferência.
Os manifestantes, além de queimarem contentores e se envolverem em confrontos com a polícia, exibiram cartazes com lemas antifascistas e reclamaram o encerramento da livraria, especializada em livros de temática fascista e nazi.
Enquanto numa parte do Bairro da Graça, no centro de Barcelona, os manifestantes penduravam num semáforo um boneco que representava um membro do KKK, a que depois atearam fogo, junto à porta da livraria, David Duke assegurou que Catalunha vulnerou a liberdade ideológica, praticou a censura prévia, violou um domicílio particular e não respeitou a liberdade de expressão e a investigação literária.
O ex- líder do KKK lamentou que “antes de abrir a boca” o tenham tratado de “criminoso, genocida e de delinquente” e considerou que houve uma violação claríssima da Constituição espanhola e da Carta dos Direitos Humanos.
Recordou ter apresentado esta semana o seu livro “Supremacia judaica - O poder judaico na sombra” em Valência, Madrid e Valladolid, e que em nenhum momento houve ordem para que a polícia gravasse e filmasse a conferência, registasse o local e identificasse as pessoas que assistiram à apresentaçao do livro.
Duke, que sabe que a apologia ao fascismo é punida em Espanha, fez-se acompanhar pelo seu advogado e aproveitou para dizer que as suas palavras foram mal interpretadas voluntariamente pelo poder político, que acabou por influenciar o poder judicial.
“Antes de ouvirem o que defendia, já utilizaram forças opressoras”, afirmou.
Duke insistiu na sua oposição contra a "imigração descontrolada" que diz verificar-se em Espanha.
“Condeno todo o tipo de ódio racial, a violência e os actos ilegais, mas oponho-me radicalmente contra uma imigração massiva e descontrolada em Espanha, Europa e em todos os países”, sustentou.
Na sua opiniao, a imigração “é um genocídio”, porque “destrói” a identidade, a cultura e a tradição de um povo.
O livro de Duke foi traduzido para 14 línguas e editadas mais de um milhão de cópias.
O acesso à livraria estava interdito por “razões de segurança”.
“Decidimos suspender a conferência porque a polícia tinha ordens para filmar e gravar tudo e se eu cometesse um deslize seria detido e o livro apreendido”, disse, afirmando que foi violado um dos pilares mais importantes dos Direitos Humanos, a liberdade de expressão.
A polícia marcou presença depois de a procuradora do Ministério Público da Catalunha, Teresa Compte, ter analisado uma queixa apresentada por um grupo de cidadãos, entre as quais se destaca a ex-deputada independentista Pilar Rahola, em que se alertava para uma conferência que poderia fazer apologia do fascismo e racismo.
A polícia autonómica, Mossos d’Esquadra, recorrendo a mais de 14 veículos policiais, bloqueou todos os acessos à Livraria Europa, junto à qual se concentravam mais de 600 manifestantes contra a polémica conferência.
Os manifestantes, além de queimarem contentores e se envolverem em confrontos com a polícia, exibiram cartazes com lemas antifascistas e reclamaram o encerramento da livraria, especializada em livros de temática fascista e nazi.
Enquanto numa parte do Bairro da Graça, no centro de Barcelona, os manifestantes penduravam num semáforo um boneco que representava um membro do KKK, a que depois atearam fogo, junto à porta da livraria, David Duke assegurou que Catalunha vulnerou a liberdade ideológica, praticou a censura prévia, violou um domicílio particular e não respeitou a liberdade de expressão e a investigação literária.
O ex- líder do KKK lamentou que “antes de abrir a boca” o tenham tratado de “criminoso, genocida e de delinquente” e considerou que houve uma violação claríssima da Constituição espanhola e da Carta dos Direitos Humanos.
Recordou ter apresentado esta semana o seu livro “Supremacia judaica - O poder judaico na sombra” em Valência, Madrid e Valladolid, e que em nenhum momento houve ordem para que a polícia gravasse e filmasse a conferência, registasse o local e identificasse as pessoas que assistiram à apresentaçao do livro.
Duke, que sabe que a apologia ao fascismo é punida em Espanha, fez-se acompanhar pelo seu advogado e aproveitou para dizer que as suas palavras foram mal interpretadas voluntariamente pelo poder político, que acabou por influenciar o poder judicial.
“Antes de ouvirem o que defendia, já utilizaram forças opressoras”, afirmou.
Duke insistiu na sua oposição contra a "imigração descontrolada" que diz verificar-se em Espanha.
“Condeno todo o tipo de ódio racial, a violência e os actos ilegais, mas oponho-me radicalmente contra uma imigração massiva e descontrolada em Espanha, Europa e em todos os países”, sustentou.
Na sua opiniao, a imigração “é um genocídio”, porque “destrói” a identidade, a cultura e a tradição de um povo.
O livro de Duke foi traduzido para 14 línguas e editadas mais de um milhão de cópias.