PM britânico diz que multinacionais não vão fugir ao pagamento de impostos

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse este domingo que as multinacionais não vão poder fugir ao pagamento dos seus impostos, durante a cimeira do G20.


 

“Conseguimos um feito ao assegurar que as grandes multinacionais vão pagar os impostos que devem”, afirmou o primeiro-ministro britânico, durante uma conferência de imprensa em Brisbane, na Austrália.

Cameron referia-se à declaração final do grupo que aborda medidas para acelerar o crescimento, criar empregos, garantir as obrigações fiscais das empresas e a estabilidade financeira, assim como o combate às alterações climáticas e ao Ébola.

"Se todos mantiverem os compromissos do G20 vai haver crescimento, mais emprego e um impulso à economia mundial”, adiantou o primeiro-ministro.

Cameron afirmou que a cimeira se centrou nos temas económicos, embora também tenha destacado as propostas para combater as alterações climáticas.

Na sua opinião, os passos dados pelos Estados Unidos e a China para a redução da emissão de gases com efeito de estufa serão um "exemplo" para as restantes nações que irão debater o aquecimento global na conferência a realizar no próximo ano em Paris.

Além disso, o primeiro-ministro britânico advertiu que a União Europeia e os Estados Unidos têm uma estratégia comum sobre a Ucrânia e que vão tomar as medidas necessárias cada vez que a Rússia destabilize a situação com as suas ações.

Para Cameron, os países da União Europeia e os Estados Unidos transmitiram “uma mensagem muito clara” à Rússia sobre a sua abordagem à crise ucraniana “nos próximos meses e anos”, durante a cimeira do G20 em Brisbane.

Os países membros do G20 representam 85% do PIB mundial, e 80% do comércio global e têm dois terços da população total.

O G20 conta entre os seus membros com a União Europeia, o G7 (Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, Reino Unido, Itália e França), além da Coreia do Sul, Argentina, Austrália, Brasil, China, Índia, Indonésia, México, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia e Rússia.

Além disso, a Austrália convidou a vizinha Nova Zelândia para estas reuniões, nas quais Espanha participa como convidado desde 2010.

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