Açoriano Oriental
Pequena avaria em navio que abastece o Corvo já foi reparada

O sócio-gerente da empresa Transportes Marítimos Graciosenses (TMG) Nelson Bernardo disse esta quarta feira que a avaria no navio responsável pelo abastecimento à ilha do Corvo foi “prontamente reparada” e que a embarcação já está a operar.

Pequena avaria em navio que abastece o Corvo já foi reparada

Autor: Lusa /AO Online

Em declarações à agência Lusa, o empresário realçou que se tratou de uma “pequena avaria” no leme do navio.

Segundo disse, a embarcação “já está a operar” e “já nem sequer está no Corvo”, uma vez que rumou às Flores durante o dia de hoje.

“O navio ‘Espírito Santo’, que tem ido tanto à ilha das Flores como à ilha do Corvo, teve uma pequena avaria que ficou resolvida no próprio dia pela nossa tripulação”, afirmou.

Nelson Bernardo acrescentou que a empresa enviou uma equipa comercial à ilha do Corvo para “falar com os comerciantes” locais sobre o serviço prestado pela TMG.

“Aquilo que nos deparamos é que a maioria dos comerciantes estão satisfeitos com a TMG, bem como estão agradecidos aos [navios da] TMG por terem aceitado irem às Flores e ao Corvo quando nunca ninguém quis ir”, declarou.

Hoje, o representante do setor empresarial no Conselho de Ilha do Corvo, João Pedras, pediu ao Governo Regional que desenvolva "todas as ações necessárias para garantir o abastecimento regular" daquela ilha açoriana, na sequência da avaria do navio “Espírito Santo”.

O responsável pela TMG disse ter tentado falar com o representante do setor empresarial no Conselho de Ilha do Corvo, mas “o mesmo não mostrou grande interesse no assunto”.

“Quando não quiserem a presença dos TMG nas Flores e no Corvo é só dar nota que nós no mesmo dia deixamos de ir e eles que se abastecem da forma que conseguirem e puderem”, destacou Nelson Bernardo.

Num comunicado enviado hoje às redações, o representante João Pedras aponta que "episódios como a avaria da embarcação que habitualmente abastece o Corvo causam enorme preocupação", isto depois de "dois anos de inferno” para todo o setor empresarial da mais pequena ilha dos Açores" que esteve, por duas vezes, 50 dias sem abastecimento".


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