Autor: Lusa
"Na passada sexta-feira, 22 de agosto, acompanhámos com a nossa oração e jejum os nossos irmãos e irmãs que sofrem com a guerra", recordou o chefe da Igreja Católica após a oração do Angelus deste domingo no Vaticano, citado pela agência Europa Press.
O líder da Igreja Católica acrescentou que hoje se unia aos "irmãos e irmãs ucranianos que, com uma iniciativa espiritual e uma oração mundial pela Ucrânia, pedem ao Senhor que conceda a paz ao seu país martirizado".
A Ucrânia celebra hoje o Dia da Independência, em memória da histórica sessão extraordinária do Parlamento Ucraniano de 24 de agosto de 1991, que levou à declaração imediata de independência da União Soviética, então cercada por uma tentativa de golpe que falhou.
O país celebra a sua independência numa altura de difíceis negociações de paz mediadas pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, que se encontrou na semana passada com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, numa cimeira no estado norte-americano do Alasca, sem qualquer progresso concreto.
O Papa lembrou ainda o povo de Cabo Delgado, em Moçambique, "vítima de uma situação de insegurança e violência que continua a provocar mortes horríveis", disse.
"Apelo-vos para que não se esqueçam destes nossos irmãos e irmãs, convido-vos a rezar por eles e expresso a esperança de que os esforços dos líderes do país consigam restaurar a segurança e a paz naquele território", enfatizou.