Açoriano Oriental
PAN/Açores diz que "não é o momento" para partidos exigirem "moedas de troca" no orçamento

O PAN/Açores alertou que “este não é o momento” para reduzir o orçamento da região, nem para os partidos com acordos de incidência parlamentar com o Governo (PSD/CDS-PP/PPM) “exigirem moedas de troca”.

PAN/Açores diz que "não é o momento" para partidos exigirem "moedas de troca" no orçamento

Autor: Lusa/AO Online

“A responsabilidade e maturidade dos políticos tem de vir ao de cima. Tem de haver solidez neste orçamento. Deve ser muito virado para a parte social, para necessidades da parte da energia. Temos algumas alternativas e temos de nos robustecer nessas alternativas. Não podemos é reduzir o orçamento com 15 ou 20 milhões [de euros]. Este é o momento de apoiar as pessoas. Não é a altura de reduzir o orçamento. O PAN não está para isso”, avisou Pedro Neves.

O deputado único do PAN no parlamento regional falava após uma reunião com o presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, que está a receber os partidos políticos a propósito da elaboração das antepropostas de Plano e Orçamento para 2023, que devem ser discutidas em novembro na Assembleia Regional.

“Se esperam que o PAN seja irresponsável e precise de moeda de troca, nós não vamos ser irresponsáveis”, sublinhou.

Pedro Neves fez mesmo um pedido “aos outros partidos” porque é necessário “dar mais confiança em termos de política para os açorianos”.

“Não é altura de estarmos a pedir moedas de troca”, frisou.

De acordo com o parlamentar, os partidos podem “ter medidas negociadas, mas não moedas de troca”.

“O PAN também vai ter [medidas apresentadas] e vamos ter de chegar a um consenso”, observou.

Questionado sobre se o PAN pondera votar contra se esse consenso não for atingido, o deputado disse que sim.

“O PAN pode votar contra, mas não temos incidência parlamentar. Se não chegarmos a acordo, podemos votar de forma completamente diferente. Nós não temos incidência parlamentar e isso faz a diferença”, justificou.

O deputado assinalou que o Governo manifestou “abertura para receber algumas medidas do PAN, como foi feito no primeiro ano de orçamento” do atual executivo.

Questionado sobre as medidas que estavam a ser negociadas com o executivo, Pedro Neves referiu a remuneração complementar, a progressão na carreira da administração pública, a energia renovável, o ambiente, os animais e os apoios sociais para dar resposta à inflação.


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