Autor: AO/lusa
De acordo com o documento final da cimeira aprovado, em Lima, intitulado "A chamada à ação de Lima", todos os países terão de apresentar à Organização das Nações Unidas (ONU), antes de 01 de outubro de 2015, compromissos "quantificáveis", "ambiciosos" e "justos" de redução de gases de efeito de estufa.
Também ficou decidido que terão de apresentar informação detalhada das ações para conseguir que essa diminuição se cumpra efetivamente.
Outro grande avanço do acordo de Lima, após a apresentação destes compromissos, é que a Secretaria da Convenção da Mudança Climática irá analisar o impacto dessas contribuições nacionais para verificar se são suficientes para que a temperatura do planeta não aumente mais do que dois graus no final deste século.
No sábado à noite as negociações chegaram a estar paralisadas, e foram feitos apelos por parte de alguns participantes, nomeadamente dos Estados Unidos, no sentido da obtenção de um acordo global em defesa da Terra.
O encontro em Lima deveria ter terminado na sexta-feira, com os representantes dos 190 países presentes na cimeira a desenharem um esboço para um novo acordo, que irá substituir o Protocolo de Quioto.
No entanto, a falta de consenso obrigou a que os trabalhos fossem prolongados, numa tentativa de acertar os termos do esboço para um novo acordo que deverá ser celebrado em 2015, em Paris.
O acordo de Paris deve entrar em vigor em 2020, mas até lá os países devem começar a atuar para reduzir as emissões de gases de efeito de estufa e adaptar-se às alterações climáticas.
Os países desenvolvidos comprometeram-se a reduzir as emissões e a contribuir com 100 mil milhões de dólares de ajuda anual aos países do Sul, até 2020.
Os representantes estiveram reunidos em Lima desde o dia 01 de dezembro para desenhar a fórmula que será usada pelos países durante 25 anos para proteger a Terra do aquecimento global.
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