Autor: Lusa / AO online
Os investidores refugiam-se geralmente nos metais preciosos em períodos de tensões inflacionistas, como é o caso actualmente.
Os preços no consumidor subiram um pouco mais do que previsto em Janeiro nos Estados Unidos com um aumento de 0,4 por cento face a Dezembro e de 0,3 por cento excluindo a energia e a alimentação.
"O papel de barreira anti-inflação (desempenhado pelo ouro) impulsionou o complexo dos metais preciosos para novos recordes", explicou James Moore do London Bullion Desk.
E a inflação poderá ainda aumentar, julgam os cambistas, devido nomeadamente aos preços do petróleo que atingem novos recordes, acima dos 100 dólares o barril.
Os analistas sublinharam que um cenário de "estagflação", ou seja uma combinação de forte inflação e de fraco crescimento, poderá levar o ouro para novos recordes.
"Há vários razões para a subida recente do ouro (...), mas o movimento de quarta-feira fez aparecer mais uma: os receios de estagflação", comentou John Reade da UBS Metal, precisando que "o ouro é o único mercado que parece integrar o risco de estagflação no seu preço".
O metal amarela aprecia-se mais à custa do dólar, cujo enfraquecimento contínuo face ao euro é alimentado pela perspectiva de uma nova baixa das taxas de juro norte-americanas.
Num ano, o ouro ganhou cerca de 40 por cento.
No seu encalço, a platina ultrapassava o seu recorde histórico de terça-feira e atingiu o preço jamais visto de 2.192,50 dólares a onça.
Além dos problemas de alimentação eléctrica nas minas na África do Sul, a tensão no mercado provém também da procura física crescente para a platina da parte dos fundos ETP (exchange traded products).
"A platina detida pelos fundos ETC duplicou desde o início do ano", sublinharam economistas do Barclays Capital.
Os "exchange traded fundos" são produtos financeiros que replicam o desempenho do metal, de fácil acesso para os investidores.
Simultaneamente, o paládio atingia um novo recorde desde 2001, a 525 dólares a onça, enquanto a prata subia até 18,02 dólares a onça, ao mais alto em 28 anos.
Os preços no consumidor subiram um pouco mais do que previsto em Janeiro nos Estados Unidos com um aumento de 0,4 por cento face a Dezembro e de 0,3 por cento excluindo a energia e a alimentação.
"O papel de barreira anti-inflação (desempenhado pelo ouro) impulsionou o complexo dos metais preciosos para novos recordes", explicou James Moore do London Bullion Desk.
E a inflação poderá ainda aumentar, julgam os cambistas, devido nomeadamente aos preços do petróleo que atingem novos recordes, acima dos 100 dólares o barril.
Os analistas sublinharam que um cenário de "estagflação", ou seja uma combinação de forte inflação e de fraco crescimento, poderá levar o ouro para novos recordes.
"Há vários razões para a subida recente do ouro (...), mas o movimento de quarta-feira fez aparecer mais uma: os receios de estagflação", comentou John Reade da UBS Metal, precisando que "o ouro é o único mercado que parece integrar o risco de estagflação no seu preço".
O metal amarela aprecia-se mais à custa do dólar, cujo enfraquecimento contínuo face ao euro é alimentado pela perspectiva de uma nova baixa das taxas de juro norte-americanas.
Num ano, o ouro ganhou cerca de 40 por cento.
No seu encalço, a platina ultrapassava o seu recorde histórico de terça-feira e atingiu o preço jamais visto de 2.192,50 dólares a onça.
Além dos problemas de alimentação eléctrica nas minas na África do Sul, a tensão no mercado provém também da procura física crescente para a platina da parte dos fundos ETP (exchange traded products).
"A platina detida pelos fundos ETC duplicou desde o início do ano", sublinharam economistas do Barclays Capital.
Os "exchange traded fundos" são produtos financeiros que replicam o desempenho do metal, de fácil acesso para os investidores.
Simultaneamente, o paládio atingia um novo recorde desde 2001, a 525 dólares a onça, enquanto a prata subia até 18,02 dólares a onça, ao mais alto em 28 anos.