Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Nesta mostra, Débora Soares homenageia o ambiente bucólico e cheio de mistério da Natureza berço das suas origens. Investiga e aprofunda o saber e evolução dos processos de mutação das suas rochas, vulcões e vegetação. Na tela deleita-se e agradece todo este idílio, refere nota.
Como refere a artista plástica Nina Medeiros sobre “Origens”, esta exposição “serve de premissa para, mais uma vez, querer fazer-se ouvir”.
Sobre os trabalhos de “Origens”, Nina Medeiros salienta que “predominam aguarelas, destacando-se uma série, livremente organizada em sequência, de grutas e cavidades vulcânicas dos Açores e de outras imaginadas. “A referência às origens do mundo, da ilha, enfim, das coisas…” É nesse olhar que nasce esta necessidade, intrínseca de as registar e assim preservar e acautelar a pureza da paisagem da vida”.
Débora Soares já realizou várias exposições individuais e participou em muitas mostras coletivas.
A artista nasceu na freguesia da Relva em 1937. Terminou o Curso do Magistério Primário em 1957 e foi professora do Ensino Básico durante 44 anos.
Desde cedo revelou uma grande aptidão para o desenho e para a pintura. As suas obras têm sempre como pano de fundo a Natureza e as suas mutações constantes.
Recorde-se que todos os interessados em visitar a exposição de Débora Soares terão que higienizar as mãos à entrada e à saída do CMC, usando os dispensadores existentes no local. O uso de máscara é obrigatório.
A entrada de pessoas deve ser efetuada de forma individual e espaçada para garantir o distanciamento social.
Tendo em conta as medidas de redução de risco de transmissão da Covid-19, no espaço onde vai estar patente a exposição apenas podem estar 4 pessoas de cada vez e por um curto período de tempo.