Açoriano Oriental
Ordenados em atraso de bombeiros nos Açores devem ser pagos "em breve"

Os ordenados em atraso dos bombeiros profissionais das corporações das Velas (São Jorge), Madalena (Pico) e Santa Cruz (Graciosa), nos Açores, deverão ser pagos “em breve”, revelou o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais (SNBP).

Ordenados em atraso de bombeiros nos Açores devem ser pagos "em breve"

Autor: Lusa/AO Online

“De acordo com a informação que os bombeiros que nós representamos nas várias ilhas com ordenados em atraso tiveram, por parte das direções, os ordenados vão ser pagos brevemente. Pedem desculpa pelo que aconteceu, lamentam”, adiantou, em declarações à Lusa, o presidente do SNBP, Sérgio Carvalho.

Há vários meses que o sindicato tem vindo a alertar para atrasos no pagamento de salários nestas três corporações, mas no início do mês de março a situação agravou-se.

“Já há uns meses que temos vindo a alertar que tem havido alguns atrasos nestas associações, só que a situação tornou-se insustentável e tinha de ser resolvida. Parece-nos que finalmente foi resolvida e bem e que foi salvaguardada toda a gente”, salientou.

Na origem do atraso estaria uma dívida da SATA Gestão de Aeródromos às associações humanitárias de bombeiros pela prestação de serviços nos aeródromos das ilhas de São Jorge, Pico e Graciosa.

A empresa reuniu-se com os dirigentes das associações e ter-se-á comprometido a regularizar a situação.

“A SATA comprometeu-se a pagar um valor superior a 600 mil euros a estas três associações, cujos valores estavam em atraso, e assim permite que elas possam cumprir com os seus pagamentos que estavam em falta”, avançou Sérgio Carvalho.

Segundo o sindicalista, estariam com ordenados em atraso cerca de seis dezenas de bombeiros profissionais nas três ilhas.

“Ficamos muito satisfeitos, porque estamos a falar de um universo de 59, 60 elementos, que estavam com os ordenados em atraso, uma situação injusta e ingrata", reiterou.

A Lusa tentou obter também uma reação do grupo SATA, que até ao momento não respondeu às questões colocadas.

Em fevereiro deste ano, em resposta a um requerimento apresentado pelo PSD no parlamento açoriano, o Governo Regional dos Açores disse que a empresa pública SATA Gestão de Aeródromos devia 220 mil euros a estas três corporações.


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