Ordem dos Médicos propõe realização de congresso nacional para a saúde

A Ordem dos Médicos propõe a realização de um congresso nacional para a saúde, num momento em que existe uma “grande tensão” no setor, com o objetivo de conseguir um pacto durável para a área.



A ideia foi hoje lançada pelo bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, numa conferência organizada pela Associação da Indústria Farmacêutica sobre o acesso a novos medicamentos oncológicos.

“Portugal vive momentos de tensão no setor da saúde que estão a ser difíceis de resolver”, considerou Miguel Guimarães, propondo “um amplo debate” entre ordens profissionais, sociedades científicas, partidos, indústria e associações de doentes”.

Para o bastonário, é essencial ter um pacto para a saúde com durabilidade e que seja independente de eleições ou de decisões políticas transitórias.

A Ordem dos Médicos vai propor à Presidência que o congresso nacional para a saúde, a realizar em março ou abril do próximo ano, tenha o alto patrocínio do Presidente da República.

“Era importante que o Presidente da República entendesse esta medida como uma medida que procura introduzir alguma tranquilidade em todo o sistema neste momento”, afirmou Miguel Guimarães em declarações à agência Lusa

Os desafios na saúde passam também por um aumento do financiamento, com o bastonário a defender que orçamento desejável para a área seria 6,5% do PIB.

Miguel Guimarães lembrou que a dívida na área da saúde já ultrapassou os mil milhões de euros, um valor “verdadeiramente escandaloso”.


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João Dâmaso Moniz é diretor-geral da Escola Profissional da Ribeira Grande. Foi neste contexto que liderou a lista única, com várias escolas, candidata à Associação de Escolas Profissionais dos Açores, tendo sido eleito presidente da direção da AEPA no passado dia 12 de dezembro para os próximos três anos. Em entrevista ao Açoriano Oriental, João Dâmaso Moniz fala dos desafios que se colocam atualmente ao ensino profissional nos Açores.