Autor: Lusa/AO Online
De acordo com os orçamentos de campanha, disponibilizados 'online' na página do Tribunal Constitucional, é indicado que o PS, partido que governa a região desde 1996, prevê gastos de 472.572,08 euros, sendo a maior fatia (170 mil euros) destinada ao campo de "propaganda, comunicação impressa e digital" e havendo 100 mil euros alocados à rubrica de "comícios e espetáculos".
Contactada pela agência Lusa sobre o valor nesta alínea numa altura de pandemia de covid-19, fonte da candidatura advogou que tal campo é amplo e inclui várias despesas referentes a contactos com o eleitorado, reiterando que o partido não vai realizar comícios na campanha para as eleições legislativas regionais.
O PSD, maior partido da oposição, tem destinados para o campo "comícios e espetáculos" cinco mil euros, valor residual na comparação com o PS. O orçamento global dos sociais-democratas, de 350 mil euros, é o segundo mais elevado.
Os maiores gastos antecipados são referentes a "custos administrativos e operacionais" (100 mil euros) e "conceção da campanha, agências de comunicação e estudos de mercado" (80 mil euros).
O CDS-PP, terceira força política no arquipélago, estima gastos de 150 mil euros, ao passo que o Bloco de Esquerda prevê um orçamento de 63.506 euros.
A CDU, que junta PCP e Os Verdes, perspetiva gastar 60 mil euros na campanha eleitoral açoriana, enquanto o PPM apresenta um orçamento de 38 mil euros.
A maior fatia das receitas de todos os partidos advém de subvenções estatais que todos almejam atingir com o sufrágio de 25 de outubro.
No que refere às forças sem presença atual na Assembleia Legislativa dos Açores, PAN e Chega são quem estimam maiores gastos: 29.705 euros e 27.500 euros, respetivamente.
A Iniciativa Liberal, que concorre apenas em três dos 10 círculos eleitorais (um por ilha mais um círculo de compensação), tem um orçamento previsto de seis mil euros, ao passo que o PCTP/MRPP, que apenas concorre por São Miguel, estima gastos de 2.850 euros.
O Partido da Terra, por seu turno, apresentou um orçamento de zero euros, sem quaisquer previsões de gastos na campanha eleitoral açoriana, a que concorre em seis círculos com cabeças de lista maioritariamente com residência no continente português ou na Madeira.