Autor: Lusa/AO Online
Vítor Fraga foi hoje ouvido na comissão parlamentar de inquérito aos transportes marítimos dos Açores, criada para analisar investimentos públicos e na sequência de quatro acidentes em que que soltaram cabeços de amarração nos portos da Horta, Madalena e São Roque, em 2014.
Neste último caso, morreu um passageiro que seguia a bordo de um navio.
O governante referiu que não havia razões para fazer uma fiscalização específica dos portos onde os acidentes ocorreram em função da chegada dos novos navios da empresa pública Atlânticoline (“Gilberto Mariano” e “Mestre Simão”), uma vez que as infraestruturas portuárias estão aptas a receber todo o tipo de embarcações, ou seja, estão “devidamente dimensionadas”.
O responsável declarou que “ninguém em consciência” pode afirmar que houve um padrão que conduziu aos acidentes com os cabeços e sublinhou que cabe aos mestres das embarcações tomarem as opções que acham mais corretas nas suas operações nos portos.
Vítor Fraga afirmou ainda que, apesar das ocorrências registadas, a operação da Atlânticoline “é segura”, como, acrescentou, revela o crescimento de mais de 50 mil passageiros registado pelos navios.
Questionado sobre que recomendações a tutela mandou implementar na sequência destes casos, o secretário afirmou que foram concretizadas as que foram sugeridas por entidades competentes.
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