Autor: Lusa/AO Online
"Congelado" durante séculos devido às constantes inundações do mosteiro pelas águas do Rio Mondego, o claustro gótico tem naves que atingem mais de 50 metros de comprimento, realça o professor do Instituto de História de Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC).
Na sua tese de doutoramento, defendida em 2006 na FLUC e intitulada "Santa Clara-a-Velha de Coimbra. Singular mosteiro mendicante", o especialista destaca o carácter original da arquitectura do monumento, construído, na sua maior parte, no reinado de D. Afonso IV.
A sua construção "mostra a importância política da rainha-mãe [Isabel de Aragão] e a veneração que lhe dispensava o seu filho, um dos responsáveis pela génese do seu culto", referiu Pato de Macedo à agência Lusa.
"A fama da fundadora foi responsável por atrair ao mosteiro religiosas oriundas dos estratos mais elevados da sociedade que, ao longo do tempo, realizaram obras e contribuíram para a criação de um espólio notável agora, em larga medida, trazidas à luz do dia", adianta.
Segundo o coordenador do projecto de recuperação e valorização do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, Artur Côrte-Real, o monumento, dotado com um centro interpretativo, reabre parcialmente ao público na quarta-feira, sendo a inauguração oficial remetida para data a anunciar posteriormente.
Pato de Macedo, que foi consultor científico do projecto de recuperação do mosteiro no domínio da história de arte, referiu ainda que o imaginário do monumento "foi sendo forjado em torno da fundadora, Isabel de Aragão, e anda ligado à evolução do culto que a iria converter em Rainha Santa".
Na sua perspectiva, outro "factor significativo para a constituição do imaginário colectivo é o elemento água, fundamental na história do mosteiro desde a sua fundação".
O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha vai ainda disponibilizar aos visitantes uma cafetaria com doçaria conventual, um serviço de audioguias, financiado pela Fundação Inês de Castro, e sinalética adequada.
Na loja do sítio, haverá uma linha de "merchandising" com duas vertentes (erudita e infantil), encontrando-se em preparação e montagem, entre outras iniciativas e projectos, a exposição "Freiras e Donas de Santa Clara: Arqueologia da Clausura".
De acordo com Artur Côrte-Real, nesta primeira fase estará disponível uma visita à ruína e o visionamento do filme "Memorial à Água".
Na sua tese de doutoramento, defendida em 2006 na FLUC e intitulada "Santa Clara-a-Velha de Coimbra. Singular mosteiro mendicante", o especialista destaca o carácter original da arquitectura do monumento, construído, na sua maior parte, no reinado de D. Afonso IV.
A sua construção "mostra a importância política da rainha-mãe [Isabel de Aragão] e a veneração que lhe dispensava o seu filho, um dos responsáveis pela génese do seu culto", referiu Pato de Macedo à agência Lusa.
"A fama da fundadora foi responsável por atrair ao mosteiro religiosas oriundas dos estratos mais elevados da sociedade que, ao longo do tempo, realizaram obras e contribuíram para a criação de um espólio notável agora, em larga medida, trazidas à luz do dia", adianta.
Segundo o coordenador do projecto de recuperação e valorização do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, Artur Côrte-Real, o monumento, dotado com um centro interpretativo, reabre parcialmente ao público na quarta-feira, sendo a inauguração oficial remetida para data a anunciar posteriormente.
Pato de Macedo, que foi consultor científico do projecto de recuperação do mosteiro no domínio da história de arte, referiu ainda que o imaginário do monumento "foi sendo forjado em torno da fundadora, Isabel de Aragão, e anda ligado à evolução do culto que a iria converter em Rainha Santa".
Na sua perspectiva, outro "factor significativo para a constituição do imaginário colectivo é o elemento água, fundamental na história do mosteiro desde a sua fundação".
O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha vai ainda disponibilizar aos visitantes uma cafetaria com doçaria conventual, um serviço de audioguias, financiado pela Fundação Inês de Castro, e sinalética adequada.
Na loja do sítio, haverá uma linha de "merchandising" com duas vertentes (erudita e infantil), encontrando-se em preparação e montagem, entre outras iniciativas e projectos, a exposição "Freiras e Donas de Santa Clara: Arqueologia da Clausura".
De acordo com Artur Côrte-Real, nesta primeira fase estará disponível uma visita à ruína e o visionamento do filme "Memorial à Água".