Autor: AO/Lusa
“O povo de Munique deixa para trás uma noite de horror (…), uma tal noite que, para nós, será difícil de suportar”, declarou hoje a chanceler, na sua primeira reação após o ataque.
Angela Merkel mostrou-se compreensiva com a sensação de vulnerabilidade que geram os ataques como o registado na sexta-feira em Munique, mas assegurou que o Estado e a polícia continuarão a fazer todo o possível para proteger “a segurança e a liberdade das pessoas”.
Numa declaração após uma reunião do gabinete de segurança, Merkel assegurou que serão averiguados os motivos que levaram o jovem de 18 anos a matar nove pessoas em Munique e, também, a radicalização islâmica do refugiado que, na segunda-feira, atacou com um machado os passageiros num comboio, no sul da Alemanha.
O objetivo comum das forças de segurança, que na sexta-feira trabalharam “com excelência” e “perfeitamente coordenadas”, é proteger todas as pessoas diante desse tipo de ataque, cometido em lugares onde qualquer pessoa pode estar.
Merkel agradeceu tanto a atuação dos corpos policiais implicados na operação como as inúmeras mensagens de solidariedade que chegaram de todo o mundo.
“É bom saber que contamos com a solidariedade na luta contra a violência e o terrorismo”, declarou.
A chanceler expressou algumas palavras de consolo para as famílias que hoje se sentem “vazias e sem sentido”, depois da morte dos seus familiares no tiroteio.
“Compartilhamos a vossa dor, pensamos em vós e sofremos convosco”, assinalou Merkel, antes de desejar que os feridos possam recuperar rapidamente e, sobretudo, completamente.
O autor do ataque, um jovem alemão-iraniano de 18 anos, sofreria de problemas psicológicos e não teria ligação com o ‘jihadismo’ islâmico, segundo a polícia alemã.
O agressor acabou por se suicidar depois do tiroteio, mas deixou ainda 16 feridos, alguns deles em estado grave.
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