Autor: Lusa/AO online
Os participantes dirigem-se do Largo Luís de Camões para a Assembleia da República e pretendem com esta caminhada "defender os valores da vida humana", uma das palavras de ordem da manifestação.
A abrir o desfile, promovido pela Federação Portuguesa pela Vida, um dos organizadores leu uma carta enviada pelo papa Francisco, na qual este saúda os participantes, envia a sua bênção apostólica e considera que se deve "voltar ao respeito da vida".
Francisco, na mesma missiva, afirma que esta marcha deve ser vista como uma manifestação "contra a cultura do descarte, orientada por uma lógica económica".
Um dos participantes na caminhada é o padre católico Miguel Pereira que, à agência Lusa, realçou a participação de "pessoas de vários campos sociais".
O sacerdote considera que "é importante evocar o valor da vida e fazer notar isso aos governantes e aos deputados".
João Marcelino, um dos organizadores da iniciativa, dirigindo-se aos caminhantes, disse: "a primeira razão para estarem aqui, podem dizê-lo, ‘foi o papa Francisco que me mandou!’".
A manifestação saiu do Largo Luís de Camões em direção à rua da Misericórdia, devendo passar junto às igrejas de S. Roque, S. Pedro de Alcântara, S. Mamede e Nossa Senhora da Conceição, assim como pela Procuradoria Geral da República, seguindo pelo Largo do Rato e rua de S. Bento.