Açoriano Oriental
Eleições
Marinho e Pinto contra redução de capturas de peixe
O presidente do Partido Democrático Republicano (PDR), António Marinho e Pinto, criticou hoje, a redução de capturas de peixe, enquanto a pesca desportiva "concorre de forma desleal" com os pescadores.
Marinho e Pinto contra redução de capturas de peixe

Autor: Lusa/AO online

"Não propõem a redução das capturas por exemplo para mergulhadores ou para a pesca desportiva, podem ir três pessoas e trazer cada uma quatro ou cinco atuns, isto é uma concorrência desleal para com os pescadores", disse à Lusa Marinho e Pinto em Rabo de Peixe, uma comunidade piscatória no concelho da Ribeira Grande, ilha de São Miguel, onde esteve a distribuir panfletos para as eleições regionais do dia 16 de outubro.

"O desporto não deve prevalecer sobre a atividade profissional dos pescadores porque está em causa o sustento, está em causa a sobrevivência dos pescadores e das suas famílias (...) e o governo regional não é sensível a isto", afirmou Marinho e Pinto.

A Comissão Europeia propôs este mês uma redução generalizada das capturas de peixes de águas profundas para 2017 e 2018, com cortes que chegam aos 20% para peixe-espada preto, goraz e abrótea, em águas nacionais.

O PDR concorre pela primeira vez às eleições para o parlamento regional açoriano e apresenta listas em todos os dez círculos eleitorais (um por cada ilha do arquipélago e outro pela compensação).

Marinho e Pinto, atual eurodeputado, esteve acompanhado por duas pessoas, o cabeça de lista pelo círculo eleitoral de São Miguel, Rui Costa, e pelo número dois da lista pelo círculo eleitoral de Santa Maria, Joaquim Coristo.

O líder do PDR e os dois candidatos distribuíram panfletos à chuva e entraram nos cafés de Rabo de Peixe.

Uma das pessoas que estava na rua, ao ler o título do panfleto "Mudar Portugal", disse: "é tudo para mudar, mudar. Todos prometem o mesmo".

Marinho e Pinto disse ainda que o seu partido pretende nesta região autónoma "combater o medo".

"O Governo [Regional] controla tudo e o que nós dizemos é que os governantes não podem atuar no exercício de funções governativas como dirigentes partidários, ou seja, beneficiando os amigos, prejudicando os inimigos e aplicando a lei aos quer não conhecem".

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