Autor: Lusa / AO online
"Ainda não discutimos em pormenor essa iniciativa (mas) tudo o que seja complementar ao Processo de Barcelona (euromed) deve ser discutido", disse Jean Asselborn à imprensa à entrada para a reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros Euromediterrânicos.
"Há no entanto um problema que se prende com o financiamento (de uma União Mediterrânica) porque (…) é necessário um consenso dos países envolvidos", acrescentou.
A União Mediterrânica foi sugerida pelo actual presidente francês em Maio passado e, apesar de não serem conhecidos pormenores, deveria constituir-se como um fórum alternativo ao Processo de Barcelona (euro-mediterrânico) e juntar, à margem de Bruxelas, apenas os países ribeirinhos do Mediterrâneo e Portugal.
A posição expressa por Asselborn segue-se à assumida segunda-feira pelo presidente do conselho de ministros da União Europeia e chefe da diplomacia portuguesa, Luís Amado, que se disse "a favor de um debate" sobre "uma nova ideia"
"Acredito que é uma nova ideia. Vamos portanto discuti-la e ver se podemos ir para a frente com ela", disse Amado à imprensa antes do jantar de trabalho com os seus homólogos da UE e de dez países do Mediterrâneo, considerando que se trata de "um processo que vai continuar no próximo ano".
Inicialmente previa-se que o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Bernard Kouchner, apresentasse à Conferência Euro-Mediterrânica os pormenores da proposta sobre a criação de uma União do Mediterrâneo formulada em Maio pelo presidente Nicolas Sarkozy.
No entanto, porque o jantar de trabalho foi dedicado ao processo de paz no Médio Oriente e Kouchner seguiu hoje para Washington para acompanhar a visita oficial de Sarkozy aos EUA, os pormenores da proposta deverão ser hoje explicados pelo embaixador Alan Le Roi, encarregado por Sarkozy da União Mediterrânica.
"Há no entanto um problema que se prende com o financiamento (de uma União Mediterrânica) porque (…) é necessário um consenso dos países envolvidos", acrescentou.
A União Mediterrânica foi sugerida pelo actual presidente francês em Maio passado e, apesar de não serem conhecidos pormenores, deveria constituir-se como um fórum alternativo ao Processo de Barcelona (euro-mediterrânico) e juntar, à margem de Bruxelas, apenas os países ribeirinhos do Mediterrâneo e Portugal.
A posição expressa por Asselborn segue-se à assumida segunda-feira pelo presidente do conselho de ministros da União Europeia e chefe da diplomacia portuguesa, Luís Amado, que se disse "a favor de um debate" sobre "uma nova ideia"
"Acredito que é uma nova ideia. Vamos portanto discuti-la e ver se podemos ir para a frente com ela", disse Amado à imprensa antes do jantar de trabalho com os seus homólogos da UE e de dez países do Mediterrâneo, considerando que se trata de "um processo que vai continuar no próximo ano".
Inicialmente previa-se que o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Bernard Kouchner, apresentasse à Conferência Euro-Mediterrânica os pormenores da proposta sobre a criação de uma União do Mediterrâneo formulada em Maio pelo presidente Nicolas Sarkozy.
No entanto, porque o jantar de trabalho foi dedicado ao processo de paz no Médio Oriente e Kouchner seguiu hoje para Washington para acompanhar a visita oficial de Sarkozy aos EUA, os pormenores da proposta deverão ser hoje explicados pelo embaixador Alan Le Roi, encarregado por Sarkozy da União Mediterrânica.