Autor: Lusa/AO Online
“É algo que nos preocupa muito. Temos todos de discutir este assunto. É algo que temos de refletir. Há muita coisa em cima da mesa. Queremos ouvir todos os conselheiros”, disse à agência Lusa o presidente do organismo, Jorge Rita.
Defendendo a necessidade de “começarem a aparecer decisões”, Jorge Rita considerou que o Conselho de Ilha de São Miguel tem a “obrigação de ajudar a resolver a situação o mais rapidamente possível”.
“A situação é dramática. Não se sabe ao certo o que poderá acontecer nos próximos tempos. Urge começar a tomar decisões”, afirmou.
Segundo Jorge Rita, a marcação da reunião extraordinária partiu do próprio Conselho de Ilha, que tem a “obrigação cívica” de “monitorizar a situação”.
“Não tivemos qualquer tipo de contacto com o Governo [Regional]. É uma iniciativa nossa. Falando com alguns autarcas, também acharam que era importante fazermos essa abordagem porque isso é um assunto que diz respeito aos Açores em geral e em São Miguel em particular”, disse o responsável.
“Há toda uma panóplia de pessoas responsáveis em São Miguel que nós queremos auscultar em relação a essa situação dramática que aconteceu no nosso hospital, as repercussões que tem neste momento e as que pode ter no futuro”, acrescentou.
A reunião está marcada para segunda-feira às 10h30, na Biblioteca Municipal Daniel de Sá, na Ribeira Grande.