Açoriano Oriental
Jovens socialistas homenageiam vítimas de Utoya
A Juventude Socialista (JS) homenageou hoje as vítimas de Utoya, na Noruega, durante o seu acampamento de verão em Santa Cruz, Torres Vedras, lembrando que o atentado ocorreu durante um acampamento semelhante de jovens do Partido Trabalhista.

Autor: Lusa/AO Online

Os jovens socialistas portugueses evocaram os congéneres noruegueses que foram assassinados quando participavam numa iniciativa idêntica da Juventude Trabalhista, através das músicas “Quando a morte sai à rua” e “Grândola, vila morena”, de Zeca Afonso.

Na iniciativa, foi também erguido um mural onde nos três dias do acampamento “Summer Fest” da JS os jovens militantes poderão escrever mensagens de solidariedade, que depois serão enviadas para a Noruega.

A 22 de julho, oito pessoas morreram num atentado com um carro armadilhado que explodiu junto a edifícios do Governo norueguês no centro de Oslo e 69 foram mortas a tiro na ilha de Utoya. Na maioria eram jovens que participavam numa iniciativa da Juventude Trabalhista.

Atualmente detido numa prisão de alta segurança perto de Oslo, Anders Behring Breivik, 32 anos, reconheceu ser o autor dos dois atentados e afirmou ter agido sozinho.

O secretário-geral da JS, Pedro Delgado Alves, que participou na sessão de abertura do evento, disse à agência Lusa que o combate ao desemprego e à precariedade laboral é a principal prioridade da JS para a atual legislatura.

“O desemprego e a precariedade das relações laborais vão ser as prioridades, porque assumem uma nova centralidade com a degradação da situação económica e o avolumar da crise, que têm impacto na vida dos jovens”, afirmou.

“Infelizmente, o programa do Governo ficou marcado pela negativa, porque é muito omisso em relação a medidas concretas para promover o emprego entre os jovens”, sublinhou Pedro Delgado Alves.

Por isso, disse que a JS vai avançar até ao final deste ano com propostas de alteração à legislação laboral, como o prolongamento dos contratos de trabalho e a criação de incentivos para os empregadores que optem por ter trabalhadores a contrato, em vez de recibos verdes.

Outra das propostas passa por arranjar mecanismos que permitam fiscalizar os trabalhadores a recibos verdes, agilizando os processos de transformação em contratos de trabalho e criando penalizações para os empregadores.

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