Autor: Lusa/AOnline
Carlos Castro deu entrada no hotel a 29 de Dezembro, acompanhado pelo modelo português Renato Seabra, de 20 anos, que é neste momento o principal suspeito do homicídio cometido no 34º andar do hotel nova-iorquino.
Renato Seabra terá saído do Hotel momentos antes do corpo ter sido encontrado e é atualmente procurado pela polícia, indicou a mesma fonte.
Ainda segundo o Daily News, a polícia foi chamada ao hotel cerca das 19 horas tendo encontrado Carlos Castro inconsciente e com sinais de ter sido agredido na cabeça e sexualmente mutilado.
Segundo a estação de televisão nova-iorquina NY1, Carlos Castro foi declarado morto no local pelos paramédicos.
Cônsul em Nova Iorque está a acompanhar a situação
O cônsul português em Nova Iorque está a acompanhar os desenvolvimentos do caso do colunista social Carlos Castro, disse à Lusa fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades, António Braga.
“O cônsul está a acompanhar o caso, como acompanharia qualquer situação que envolve cidadãos portugueses”, sublinhou a fonte.
Segundo a mesma fonte, “todo o apoio necessário será prestado nesta situação aos dois portugueses”.
A jornalista Mónica Pires - que deu o alerta devido ao atraso de Carlos Castro para um encontro – esteve cerca de oito horas a ser ouvida pelo procurador de Nova Iorque sobre o caso.
Luís Pires, ex-jornalista da SIC e pai de Mónica Pires, acredita que o motivo do assassínio foi provocado por ciúmes.
O jornalista, amigo de Carlos Castro residente em Nova Iorque, também informou que os meios de comunicação norte-americanos estão a dar destaque para o assassínio do colunista português, inclusive o jornal The New York Times.
Luís Pires disse que Carlos Castro e Renato Seabra foram passar o fim de ano em Nova Iorque e aproveitaram para assistir a algumas peças de teatro, estando a saída do hotel programada para hoje.