Autor: Lusa/Ao online
Num comício que reuniu centenas de militantes na Voz do Operário, quinta-feira à noite em Lisboa, Jerónimo de Sousa afirmou que a Presidência Portuguesa da UE "fica marcada pela subserviência à agenda de Berlim e dos grandes senhores da Europa na consolidação e reforço do seu poder".
A Presidência Portuguesa da UE "assumiu-se mais papista que o papa na defesa de uma política que não tem em conta os atrasos do País e o facto de Portugal ter sido o país mais prejudicado com o alargamento".
O secretário-geral comunista considerou que, com o novo Tratado, assinado hoje em Lisboa, Portugal "fica numa posição mais frágil e com menos capacidade e meios para defender os seus interesses".
Com a ampliação das decisões por maioria qualificada, "só com o voto e apoio das grandes potências, a defesa dos interesses de um país como Portugal pode vingar", disse.
"Estamos mesmo a ver a Alemanha, a Espanha, o Reino Unido ou a Itália a tirarem o chapéu e a fazerem um favor a Portugal. Falamos de União mas na UE cada um trata de si", alertou.
Considerando que o Tratado é "uma obra de engenharia das grande potências e do grande capital europeu" Jerónimo de Sousa exigiu ao Governo e ao Presidente da República a realização de um referendo e apelou ao "não" ao Tratado de Lisboa.
"Somos contra o Tratado mas somos a favor da Constituição da República", afirmou, citando depois todo o artigo 7º da Lei Fundamental, que regula as relações internacionais, prevendo a não ingerência nos assuntos internos dos Estados e o desarmamento geral e a dissolução dos blocos político-militares.
"O Tratado está contra este artigo da Constituição da República", afirmou.
Jerónimo de Sousa acusou o primeiro-ministro, José Sócrates, o PS, o PSD, o CDS-PP e o Presidente da República, Cavaco Silva, de promoverem "uma convergência contra o direito, constitucionalmente garantido, de o povo português se pronunciar".
O Bloco de Esquerda também não escapou às críticas do líder do PCP, que afirmou que a posição dos bloquistas não se percebe: "Aquilo não é nem sim nem não, é mais nim que outra coisa".
A Presidência Portuguesa da UE "assumiu-se mais papista que o papa na defesa de uma política que não tem em conta os atrasos do País e o facto de Portugal ter sido o país mais prejudicado com o alargamento".
O secretário-geral comunista considerou que, com o novo Tratado, assinado hoje em Lisboa, Portugal "fica numa posição mais frágil e com menos capacidade e meios para defender os seus interesses".
Com a ampliação das decisões por maioria qualificada, "só com o voto e apoio das grandes potências, a defesa dos interesses de um país como Portugal pode vingar", disse.
"Estamos mesmo a ver a Alemanha, a Espanha, o Reino Unido ou a Itália a tirarem o chapéu e a fazerem um favor a Portugal. Falamos de União mas na UE cada um trata de si", alertou.
Considerando que o Tratado é "uma obra de engenharia das grande potências e do grande capital europeu" Jerónimo de Sousa exigiu ao Governo e ao Presidente da República a realização de um referendo e apelou ao "não" ao Tratado de Lisboa.
"Somos contra o Tratado mas somos a favor da Constituição da República", afirmou, citando depois todo o artigo 7º da Lei Fundamental, que regula as relações internacionais, prevendo a não ingerência nos assuntos internos dos Estados e o desarmamento geral e a dissolução dos blocos político-militares.
"O Tratado está contra este artigo da Constituição da República", afirmou.
Jerónimo de Sousa acusou o primeiro-ministro, José Sócrates, o PS, o PSD, o CDS-PP e o Presidente da República, Cavaco Silva, de promoverem "uma convergência contra o direito, constitucionalmente garantido, de o povo português se pronunciar".
O Bloco de Esquerda também não escapou às críticas do líder do PCP, que afirmou que a posição dos bloquistas não se percebe: "Aquilo não é nem sim nem não, é mais nim que outra coisa".