Autor: Lusa/AO online
Em comunicado, a Irmandade Muçulmana referiu que a explosão é “um ataque direto contra a unidade do povo egípcio” e pediu uma investigação para que os autores do atentado sejam apresentados à justiça.
O movimento criticou ainda as declarações do primeiro-ministro egípcio, Hazem Beblawi, após o atentado, classificando a Irmandade Muçulmana de “grupo terrorista”.
“Não é uma surpresa que Beblawi, a marioneta da Junta Militar, tenha decidido aproveitar-se do sangue dos egípcios inocentes com declarações incendiárias para fomentar mais violência, caos e instabilidade”, acrescentou, no comunicado.
A Irmandade Muçulmana referiu que lamenta a morte de “todos os filhos e filhas do Egito” e manifestou as suas condolências aos feridos e às famílias das vítimas.
Entre os mortos do atentado, estão dois coronéis, um sargento e cinco recrutas da polícia, segundo a agência oficial egípcia Mena, que referiu que os feridos são polícias e civis.
O governador de Dakahlia, Omar Shawadfi, disse que o atentado foi realizado com um carro armadilhado com uma grande quantidade de explosivos, o que provocou avultados danos na sede da polícias e nos edifícios próximos.
Os atentados no Egito intensificaram-se após a destituição do ex-Presidente Mohamed Morsi, membro da Irmandade Muçulmana, a 03 de julho.