Autor: Lusa/AO online
Analisado o modelo de financiamento dos cuidados de saúde prestados pelas unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS) entre 2007 e 2009, os auditores do Tribunal de Contas (TC) concluíram que, "devido a ineficiências nas unidades hospitalares", as perdas para o internamento rondaram os 242 milhões de euros e no caso de ambulatório foram cerca de 503 milhões.
Ou seja, em 2008, os desperdícios totais rondaram os 745 milhões de euros.
No caso do internamento, aquele valor representa 27% do total de cerca de 901 milhões de euros de custos considerados e no caso do ambulatório chegam a 41% do total de cerca de 1.220 milhões.
O TC considera que os métodos de formação de preços são “desadequados” e que a “ausência” de informação completa e fidedigna sobre os custos das várias actividades das unidades hospitalares levam a uma redução da eficiência.
No entanto, de acordo com a auditoria, os preços não são a principal causa dos problemas detectados: “quer no internamento, quer no ambulatório, as ineficiências nos preços, ao contrário do que aparenta, não são as mais relevantes”, indica o relatório, no qual os relatores alertam a tutela para a importância de focar mais os problemas técnicos e a afectação de recursos.
“A existência dos valores de convergência e a falta de um levantamento, exaustivo e transparente, das necessidades de saúde da população” também agravam a situação.
Ou seja, em 2008, os desperdícios totais rondaram os 745 milhões de euros.
No caso do internamento, aquele valor representa 27% do total de cerca de 901 milhões de euros de custos considerados e no caso do ambulatório chegam a 41% do total de cerca de 1.220 milhões.
O TC considera que os métodos de formação de preços são “desadequados” e que a “ausência” de informação completa e fidedigna sobre os custos das várias actividades das unidades hospitalares levam a uma redução da eficiência.
No entanto, de acordo com a auditoria, os preços não são a principal causa dos problemas detectados: “quer no internamento, quer no ambulatório, as ineficiências nos preços, ao contrário do que aparenta, não são as mais relevantes”, indica o relatório, no qual os relatores alertam a tutela para a importância de focar mais os problemas técnicos e a afectação de recursos.
“A existência dos valores de convergência e a falta de um levantamento, exaustivo e transparente, das necessidades de saúde da população” também agravam a situação.