Força Aérea e Marinha vão levar 30 toneladas de mercadoria às Flores

A Força Aérea e a Marinha vão, nos próximos dias, e de forma "extraordinária", levar à ilha das Flores um total de 30 toneladas de mercadoriam anunciou, esta quarta-feira, o diretor regional dos Transportes do Governo dos Açores.



Durante esta semana, "na quinta ou na sexta-feira", a Força Aérea levará cinco toneladas de mercadoria para a ilha do grupo ocidental dos Açores, particularmente fustigada pela passagem recente do furacão Lorenzo, e a Marinha está a tratar da "logística" para fazer uma viagem entre a Terceira e as Flores e aí levar 25 toneladas de mercadoria, declarou o diretor regional, Pedro Silva.

"Está-se a identificar as mercadorias essenciais para a ilha [das Flores], para que, dentro dessa capacidade, se consiga fazer essa viagem. Temos a informação que estão disponíveis para fazer mais viagens caso necessário (...), são meios necessários que estão a ser utilizados", declarou aos jornalistas em Ponta Delgada o responsável.

Será também avaliada a necessidade de bens na ilha do Corvo, também pertencente ao grupo ocidental dos Açores, e alguma da mercadoria enviada para as Flores pode seguir posteriormente para a ilha vizinha.

A passagem do furacão Lorenzo pelos Açores, em outubro de 2019, causou a destruição total do Porto das Lajes das Flores, o que colocou em risco o abastecimento ao grupo ocidental.

Nos últimos dias, diversos partidos chamaram a atenção para a falta de bens essenciais nas Flores, nomeadamente frescos e bens perecíveis.

Ainda esta semana entrará ao serviço o navio “Malena”, fretado pelo Governo Regional por um período de três meses, com opção de extensão do prazo, que colmatará a ausência de chegada de mercadoria por via marítima - com recursos a tráfego local - à ilha das Flores: a última viagem foi realizada em 13 de dezembro de 2019, com as condições negativas do mar a impedir novas travessias.

Durante a passagem do Lorenzo no arquipélago foram registadas 255 ocorrências e 53 pessoas tiveram de ser realojadas, num total de cerca de 330 milhões de euros de prejuízo, segundo o executivo açoriano.


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