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FC Porto escorrega no Dragão perante o Marítimo da Madeira
O Marítimo impôs hoje um surpreendente, mas justo, empate na visita ao FC Porto, interrompendo um longo ciclo de vitórias do tricampeão que desta vez verá o rival Benfica a liderar a Liga de futebol no Natal, cumpridas 12 jornadas
FC Porto escorrega no Dragão perante o Marítimo da Madeira

Autor: Lusa/AO online
Depois da Académica ter "roubado" dois pontos ao Sporting e o Estrela da Amadora outros tantos ao Leixões (segundo a par dos portistas), coube agora ao Marítimo o protagonismo da época natalícia e segunda-feira, o Benfica pode ampliar o comando para quatro pontos, caso vença em casa o Nacional.
Algum excesso de confiança, pouca pressão e ausência de velocidade e imaginação a par do baixo rendimento dos influentes Lisandro, Lucho González e Hulk estiveram na base do deslize dos “azuis e brancos”, que tiveram um opositor personalizado e que inclusivamente se pode queixar da falta de sorte, com duas bolas no "ferro". 
Ao contrário da pálida imagem deixada com o Benfica (0-6) e Sporting (0-3), os insulares revelaram-se bem organizados, compactos e com bom toque de bola, recuperando o bom momento que antecedeu os desafios com os grandes de Lisboa.
Logo aos 23 segundos Lucho González mostrou que o FC Porto queria marcar cedo, mas, num início prometedor, foi apenas o primeiro a errar o alvo, situação repetida aos 10 e por Hulk (04 m), Fucile (07) e Rodríguez (15).
Mesmo remetido ao seu meio campo, o Marítimo criava perigo sempre que chegava à baliza: na primeira vez, em contra-ataque, Miguelito (18 m) lançou Baba, mas Rolando estava em cima e evitou o pior, cedendo canto. 
Perante um adversário que prescindia da velocidade, e com o tridente ofensivo desinspirado, tal como o “motor” Lucho, os insulares organizaram-se melhor no terreno e tapavam todos os caminhos para a sua baliza.
Numa excepção, a bola sobrou para Bruno Alves (28 m) à entrada da pequena área, mas o central fez o impensável e disparou por cima. Na resposta, o conjunto de Lori Sandri também teve a melhor oportunidade, num livre de João Guilherme (31 m), a 30 metros, que enviou a bola com estrondo à trave.
Até ao intervalo o desafio esteve mais repartido, tal como as oportunidades para marcar.
Um disparo de Rodríguez (58 m) ao lado, seguido de um cabeceamento rente à trave, não escondiam as dificuldades dos “dragões” perante um Marítimo cada vez mais confiante e que aos 64 voltou a acertar na trave, desta vez num cabeceamento de Marcinho, após livre lateral.
O público revelava impaciência e Jesualdo Ferreira também. O guarda-redes Marcos (74 m) brilhou ao negar o golo a Rodriguez, que no minuto seguinte voltou a ameaçar com muito perigo de cabeça.
O FC Porto acordou tarde e, apesar da pressão final, não marcou e pagou por uma exibição menos feliz.
Já nos minutos finais, Manu (87 m) quase marcava e Van der Linden (91) salvou uma bola sobre o risco fatal.
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