Ex-sequestrado apela a portugueses para apostarem e investirem no país

O empresário português José Pinho, que em Maio último foi libertado depois de permanecer 50 dias sequestrado, apelou, hoje, aos portugueses radicados na Venezuela para que vejam o futuro com optimismo, continuem a apostar e a investir no país.


No seu entender a Venezuela "não tem capacidade para produzir o que consome" e carece de mais confiança do sector empresarial, visando estimular a produção nacional, porque continua a ser "uma terra de oportunidades".

    José Pinho é um dos sócios da Castelo Branco, uma empresa especializada na produção de embutidos, fiambres de porco e frango, chouriços e derivados de carne que celebrou, a 29 de Novembro o 35º aniversário e cujo nome homenageia uma localidade portuguesa "onde sempre houve bons enchidos e presuntos".

    "Este país é o máximo, é o melhor. Nasci em Santa Maria da Feira e todas as vezes que posso visito Portugal, mas quero muito a esta pátria, que me deu tudo e quero desfrutar a minha vida aqui", disse à Agência Lusa.

    A 01 de Maio último José Pinho foi libertado pelos sequestradores, depois de permanecer 50 dias em cativeiro.

    Na sua opinião, o principal problema da Venezuela é a insegurança e por isso é importante fortalecer os mecanismos para a combater.

    Ainda assim, insiste, "tem sido demasiado feliz neste país" e por isso aposta em que os seus dois filhos assumam as rédeas do negócio.

    Sobre eventuais "marcas" do sequestro, disse que foi uma situação "muito difícil para a família, da qual pensa estar recuperado, mas eles (familiares) ainda não".

    "Vou continuar na Venezuela, a minha mulher nasceu aqui, os meus filhos também e acreditem que espero que nasça também algum neto aqui", enfatizou.

    No entanto admitiu, "continuarei a ser português até à morte e quero, um dia, morrer na minha terra".

   
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João Dâmaso Moniz é diretor-geral da Escola Profissional da Ribeira Grande. Foi neste contexto que liderou a lista única, com várias escolas, candidata à Associação de Escolas Profissionais dos Açores, tendo sido eleito presidente da direção da AEPA no passado dia 12 de dezembro para os próximos três anos. Em entrevista ao Açoriano Oriental, João Dâmaso Moniz fala dos desafios que se colocam atualmente ao ensino profissional nos Açores.