Açoriano Oriental
Síria
Estado Islâmico mata 41 combatentes de coligação apoiada pelos EUA

Pelo menos 41 membros das Forças Democráticas Sírias, coligação de combatentes curdos e árabes apoiada por Washington, foram mortos durante um contra-ataque do grupo extremista Estado Islâmico (EI) no leste da Síria, divulgou este sábado uma organização não-governamental síria.

Estado Islâmico mata 41 combatentes de coligação apoiada pelos EUA

Autor: Lusa/Ao online

Os ‘jihadistas’ realizaram uma série de ataques coordenados “entre sexta-feira à noite e a madrugada de sábado contra posições reconquistadas pelas Forças Democráticas Sírias (FDS)” no último reduto do EI na província de Deir Ezzor, perto da fronteira com o Iraque, indicou em declarações à agência noticiosa francesa France Presse (AFP) o diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahmane.

“O balanço deve aumentar, tendo em conta o número de feridos e de desaparecidos”, acrescentou o representante da organização não-governamental (ONG) com sede em Londres.

Combatentes extremistas equipados com cintos com explosivos e ataques com veículos armadilhados permitiram ao EI reassumir o controlo de zonas recentemente reconquistadas pelas FDS, nomeadamente as localidades de Soussa e Baghouz.

Os extremistas já reivindicaram estes ataques através dos seus habituais canais de propaganda, afirmando que “os soldados do califado lançaram (na sexta-feira) uma grande ofensiva contra as posições dos apóstatas" em Soussa e arredores.

As FDS lançaram em 10 de setembro a última etapa de uma ofensiva que tinha como objetivo acabar com a presença do EI no leste da Síria.

A ofensiva da coligação curda-árabe tinha como principal alvo o último reduto do EI na margem leste do rio Eufrates, que abrange as localidades de Soussa e Baghouz, mas também as zonas de Hajine e Al-Chaafa.

Desde 10 de setembro, os combates fizeram 496 mortos entre os ‘jihadistas’ e mataram 270 combatentes das FDS, segundo dados do observatório.

A coligação internacional anti-jihadista liderada pelos Estados Unidos reconheceu até à data a morte de mais de 1.100 civis no Iraque e na Síria desde o início das suas operações nestes dois países em 2014.


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