Açoriano Oriental
Dirigente do PS/Açores Francisco César diz que propostas do PSD/Açores “não são novas”

O dirigente do PS/Açores Francisco César disse este domingo que as críticas do líder do PSD regional à governação socialista “já são velhas” e as propostas apresentadas “não são novas”.

Dirigente do PS/Açores Francisco César diz que propostas do PSD/Açores “não são novas”

Autor: Lusa/Ao online

O líder do Secretariado de Ilha do PS, que reagia à intervenção de Alexandre Gaudêncio na sessão de encerramento do 23.º congresso do PSD/Açores, realizado em Vila Franca do Campo, na ilha de São Miguel, referiu que as propostas apresentadas são sempre numa “ótica de aumento da despesa e de diminuição de receita”.

“Até é curioso que as críticas que foram feitas à governação do PS/Açores não sejam cumpridas exatamente pela prática da câmara municipal (Ribeira Grande) de que o líder do PSD/Açores é hoje presidente”, declarou o também membro do Secretariado Nacional do PS.

Para Francisco César, é necessário nos Açores uma “oposição forte” que “ajude a trabalhar” para o projeto que se tem para a região, que passa pela modernização da economia açoriana e criação de uma “nova dinâmica económica e social”.

A representante do BE/Açores, por seu turno, destacou que o que verifica na moção e no discurso do líder do PSD/Açores é a afirmação da social-democrata como “veículo para vencer o atraso dos Açores”, mas “depois, na prática, há um conjunto de generalidades com muitas poucas propostas concretas”.

Vera Pires adiantou que algumas das propostas com que avança Aelxandre Gaudêncio “são retrógradas, até certo ponto”, como o que se propõe para o ensino, a par da maior abertura aos privados, no caso da saúde, com o cheque consulta e cheque cirurgia.

“Quando se afirma que existem soluções novas para velhos problemas há essa intenção expressa, mas não se vê depois como é que estas soluções vão efetivamente ser concretizadas”, declarou.

O líder do PSD/Açores defendeu hoje no seu discurso no congresso a formação de unidades de saúde familiares, que serão equipas constituídas por médicos, enfermeiros e pessoal administrativo com as quais o Serviço Regional de Saúde deve celebrar contratos com objetivos, a par do cheque consulta e o cheque cirurgia para todos os doentes que ultrapassem o tempo máximo de resposta garantido e que está legislado.

O líder do PSD/Açores anunciou que caso venha a ser eleito presidente do Governo dos Açores, nas legislativas regionais de 2020, vai proceder a uma reforma do Serviço Regional de Saúde (SRS), “refém dos erros cometidos” pela governação socialista.


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