Autor: Ana Carvalho Melo
Maria Eduarda Andrade Chora, de 80 anos, decidiu usar os recortes dos desenhos para colorir que o Açoriano Oriental publicava e, com eles, fazer uma colcha bordada.
O resultado é a peça que se pode ver na fotografia, um trabalho manual que utiliza pontos de bordado, como o ponto pé de flor e o ponto cadeia.
O trabalho começou a ser realizado em setembro de 2023, como se pode observar na peça, e foi concluído em junho de 2024, tendo sido executado aos poucos. “Eu tinha muitas linhas porque bordava para fora e resolvi dar uso a essas linhas, fazendo esta colcha, que tem riscos de desenhos publicados a partir de 2017”, conta.
Bordar é uma das formas que Maria Eduarda Andrade Chora, residente na freguesia do Rosário, na Lagoa, encontrou para ocupar os seus tempos livres depois de se ter reformado.
Na sua juventude, aprendeu a bordar, mas, na sua vida profissional, trabalhou numa creche até à reforma.
Quanto à colcha, já tem destino: irá cobrir a sua cama, sendo que uma sobrinha já demonstrou interesse em ficar com ela.